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dc.contributor.authorAlbuquerque, José Lindomar Coelho-
dc.date.accessioned2020-06-19T12:10:43Z-
dc.date.available2020-06-19T12:10:43Z-
dc.date.issued2003-
dc.identifier.citationALBUQUERQUE, José Lindomar Coelho. Identidades e fronteiras nacionais: conflitos e representações simbólicas entre imigrantes brasileiros e população paraguaia na região fronteiriça. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 1-5 set.2003. Campinas (SP), Anais... SBS: Campinas (SP): SBS, 2003.pt_BR
dc.identifier.issn2236-6636-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52464-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherSBSpt_BR
dc.subjectMigraçãopt_BR
dc.subjectDitadura militarpt_BR
dc.titleIdentidades e fronteiras nacionais: conflitos e representações simbólicas entre imigrantes brasileiros e população paraguaia na região fronteiriçapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA migração de brasileiros para o Paraguai principia ainda no início da ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-89) através de grandes proprietários rurais que adquirem terras baratas na região fronteiriça. Na década de 1960, com a denominada "Marcha al Este" e com o Estatuto Agrário de 1963, o qual permitia a venda de terras aos estrangeiros nas zonas de fronteira, o governo do Paraguai passou a executar políticas de colonização na região leste do país, facilitando a entrada de brasileiros nas localidades fronteiriças (Sprandel, 2002). Durante os anos 1970, a migração se intensifica como conseqüência de dois fatores principais: o processo de mecanização da lavoura nos estados do sul do Brasil, expulsando uma grande quantidade de trabalhadores rurais destas fazendas, e a construção da Usina de Itaipu em Foz do Iguaçu (PR). A modernização da agricultura na década de 1970 levou a um processo de deslocamento de muitos agricultores, posseiros e arrendatários das terras do Oeste do Paraná. Estes trabalhadores rurais, vindos de vários lugares do território nacional, tinham chegado na região há 20 ou 30 anos atrás. O caminho trilhado por estes agricultores para as terras do Paraná fazia parte de uma política deliberada do governo brasileiro no sentido de povoar as regiões fronteiriças, a denominada "Marcha ao Oeste". Com a mecanização agrícola nestas regiões, parte dos trabalhadores se deslocou para a região Centro-Oeste e Norte, outra ultrapassou a fronteira e começou a adquirir terras no território paraguaio (Zaar,2001).pt_BR
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