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dc.contributor.authorDamasceno, Bruno de Brito-
dc.date.accessioned2020-05-14T14:45:30Z-
dc.date.available2020-05-14T14:45:30Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationDAMASCENO, Bruno de Brito. Os homens pobres e a terra amazônica na produção literária de Euclides da Cunha. Revista Em Perspectiva, Fortaleza, v. 3, n. 1, p. 145-160, 2017.pt_BR
dc.identifier.issn2448-0789-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51725-
dc.description.abstractThe paper seeks to analyze the interpretations constructed by Euclides da Cunha (1867-1909) on human presence in the Amazon in the early twentieth century. The whiter analyzes that the Amazonian nature promoted a selection process, where only the most physiologically adapted were able to withstand the demands imposed by the “green hell”. And in spite of the scientific concepts that glimpsed the mestizo as a degenerate of the races and, therefore, causing the backwardness of the country, Euclides, for least with regard to the “clearing of the Amazon” inverts the order, and exalts the figure of the poor migrant, the only one capable of dominating the nature of the region and to enable your insertion into the entirety of the nation. However, Euclides also observes the perverse character of the routine of forest workers, with physical punishment and impediment of possession of worked land. For the author, the omission of the State with the structure of relations of work within the rubber plantations prevented the formation of a collective feeling of nationality, and intensified his disappointment with the destiny of the Republic.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Em Perspectivapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCunha, Euclides da, 1867-1909pt_BR
dc.subjectAmazônia- século XXpt_BR
dc.subjectHomens pobrespt_BR
dc.titleOs homens pobres e a terra amazônica na produção literária de Euclides da Cunhapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO trabalho procura analisar as interpretações construídas por Euclides da Cunha (1867-1909) sobre a presença humana na Amazônia no início do século XX. O escritor analisa que a natureza amazônica promoveu um processo de seleção, onde apenas os mais adaptados fisiologicamente foram capazes de suportar as demandas impostas pelo “inferno verde”. E a despeito dos conceitos científicos que vislumbravam o mestiço como degenerado das raças e, portanto, causador do atraso do país, Euclides, pelo menos no que tange o “desbravamento da Amazônia” inverte a ordem, e exalta a figura do migrante pobre, o único capaz de dominar a natureza da região e possibilitar sua inserção ao conjunto da nação. Todavia, Euclides também observa o caráter perverso da rotina dos trabalhadores da floresta, com punições físicas e impedimento de posse da terra trabalhada. Para o autor, a omissão do Estado com a estrutura das relações de trabalho no interior dos seringais impedia a formação de sentimento coletivo de nacionalidade, e nele intensificava a decepção com os destinos da República.pt_BR
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