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Tipo: Artigo de Evento
Título: Variação entre futuro do presente, futuro perifrástico e presente com valor de futuro na mídia cearense impressa.
Autor(es): Vieira, Hermínia
Palavras-chave: Linguistica;Fala;Comunicação
Data do documento: 2017
Instituição/Editor/Publicador: UFF
Citação: VIEIRA, Hermínia. Variação entre futuro do presente, futuro perifrástico e presente com valor de futuro na mídia cearense impressa. In CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABRALIN UFF 20, 10., 1-10 MAR. 2017. Niteroi (RJ), Anais... Niteroi (RJ): UFF, 2017. p. 2250-2260.
Resumo: Atualmente, a expressão do futuro do presente em português apresenta-se sob três formas: a sintética, a perifrástica e a forma no presente do indicativo com valor de futuro. Essa variação modo-temporal é o mote de nossa pesquisa, que estuda a expressão do futuro do presente na mídia cearense impressa. Para tanto, tomaremos a Sociolinguística como modelo teórico-metodológico de um estudo cujos dados foram coletados a partir de dez exemplares de cada um dos quatro jornais que compõem a mídia cearense impressa, são eles: Diário do Nordeste, O Povo, O Estado CE e Aqui CE, considerando as editorias Política, Esporte e Entretenimento. À luz da teoria variacionista de Labov (LABOV, 2008) e na esteira de outras pesquisas já realizadas (NUNES, 2003; BRAGANÇA, 2008; GIBBON, 2000 etc.), buscaremos descrever como a mídia cearense atual expressa a codificação do tempo futuro. Adotamos como variável estudada a expressão do futuro do presente no português cearense, que vem apresentando três formas em variação: (1) a forma sintética (exemplo: cantarei), (2) a forma perifrástica (ex: vou cantar; irei cantar2) e (3) a forma no presente do indicativo com valor de futuro (ex: canto amanhã). As formas (1), (2) e (3), assim como quaisquer variantes em uma comunidade de fala, concorrem entre si. No caso, a forma sintética é a forma padrão e as demais são consideradas variantes inovadoras. Normalmente, a forma padrão, e também conservadora, goza de prestígio social, ao passo que as formas inovadoras são consideradas variantes não-padrão, e nãoprestigiadas, sofrendo, por vezes, estigma social (TARALLO, 2007, p. 11). As formas (2) e (3), apesar de inovadoras, não parecem sofrer preconceito. São formas que parecem já ter atingido o status de gramaticalizadas e, cada vez mais, consolidam-se no paradigma verbal de futuro, uma vez que já são bastante empregadas na fala e, até mesmo, na escrita. [...]
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51683
ISBN: 978-85-65355-21-6
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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