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dc.contributor.authorTavares Júnior, Luiz-
dc.date.accessioned2020-04-03T12:07:14Z-
dc.date.available2020-04-03T12:07:14Z-
dc.date.issued1974-
dc.identifier.citationTAVARES JÚNIOR, Luiz. O mistério do Pavão Misterioso. Revista de Comunicação Social, Fortaleza (CE), v. 4, n. 2, p. 24-34, 1974.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51118-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Comunicação Socialpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectResende, José Camelo de Melo, 1885-1964. O Pavão Misterioso (Cordel - 1923)pt_BR
dc.subjectLiteratura de cordelpt_BR
dc.subjectLiteratura de cordel brasileirapt_BR
dc.subjectCultura popularpt_BR
dc.titleO mistério do Pavão Misteriosopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO Pavão Misterioso é um folheto famoso, dentro da Literatura de Cordel. Minhas preocupações com ela levaram-me, então, a tentar uma leitura deste folheto, hoje, um clássico, em seu gênero. Apoiar-me-ei mui amplamente em princípios barthesianos, cuja diretriz fundamental consiste em deixar o poema falar, através de seus símbolos, sem temor do personalismo do crítico, que se inspira num subjetivismo comprometido com o texto, cujo enigma será desvendado, através do deciframento dos vários códigos, em que se cifra a mensagem. De autoria de José Camelo de Melo, na afirmação do folhetinista Azulão, colhida no Mercado de São Cristóvão, o poema compõe-se de 141 estrofes. Estrutura-se nos moldes da versificação popular mais corrente, a saber, utilização de sextilhas, com versos de sete sílabas, rima consoante, com a seguinte disposição, ABCBDB, como se pode ver na primeira sextilha, cujo esquema métrico se repete em todas elas: Eu vou contar a história/Dum pavão misterioso/Que levantou vôo da Grécia/Com um rapaz corajoso/Raptando a uma Condessa/Filha dum Conde orgulhoso. O poema é uma narrativa, criada pela imaginação do poeta, que não se afasta dos modelos da narrativa nordestina da Literatura de Cordel. Reproduz as estruturas das histórias populares. Retoma os mesmos caminhos, emprega os mesmos processos estéticos. Não se afasta dos topoi estilísticos e temáticos, que constituem o enlevo do povo, cujas frustrações se vêem compensadas no relato de riquezas, na descrição de belezas femininas, na alusão a castigos de ricos orgulhosos, na exaltação dos humildes e nas aventuras de jovens casais, cujo amor tropeça em obstáculo superior, advindo da oposição dos pais, da diferença de classe social, ou de força superior. Todo este quadro ficcional se codifica na primeira estrofe, que, à semelhança de um "argumento", propõe o assunto a ser narrado.pt_BR
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