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Tipo: Dissertação
Título: Mulheres em associação na Guiné-Bissau: gênero e poder em Babock e Bontche
Autor(es): Gomes, Peti Mama
Orientador: Abrantes, Carla Susana Alem
Palavras-chave: Feminino;Gênero;Epistemologia
Data do documento: 2019
Citação: GOMES, Peti Mama. Mulheres em associação na Guiné-Bissau: gênero e poder em Babock e Bontche .2019. 113f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Centro de Humanidades, Programa Associado de Pós-graduação em Antropologia Social, Fortaleza (CE), 2019.
Resumo: Esta dissertação é fruto de um trabalho antropológico sobre duas associações de mulheres em Guiné-Bissau – Mandjuandadi Amizade de Babock na região de Cacheu, setor de Canchungo, e Cooperativa Bontche no bairro de São Paulo, capital de Bissau. A pesquisa procurou trazer reflexões voltadas para outras formas de conceber a experiência feminina, bem como suas respectivas epistemologias, a partir de uma perspectiva assumidamente africana - em especial guineense. Entende-se, neste trabalho, que há outras e variadas maneiras de pertencer e se identificar ao gênero feminino. Por isso, os termos Mandjuandadi e Cooperativa procuram situar e problematizar essa identificação a partir das relações sócio- político-ideológicas, inseridas em redes de mulheres que lhes conferem poder simbólico em Guiné-Bissau e dão suporte aos seus trabalhos de agricultura, comércio e costura. A etnografia foi escolhida como método de inserção e compreensão do campo de investigação, o que nos permitiu observar os modos de organização social feminina e descrever os elos que as mantêm unidas e lhes conferem poder.
Résumé: Cette thèse est le résultat d'un travail anthropologique mené sur deux associations de femmes en Guinée-Bissau - la manduration de l'amitié de Babju dans la région de Cacheu, dans le secteur de Canchungo, et la Cooperativa Bontche dans la capitale Bissau, à São Paulo. La recherche visait à amener les réflexions centrées sur d'autres manières de concevoir l'expérience féminine, ainsi que leurs épistémologies respectives, dans une perspective supposée africaine - notamment guinéenne. Il est entendu dans ce travail qu'il existe d'autres manières d'appartenance et d'identification du genre féminin. Par conséquent, les termes Mandjuandadi et Coopérative cherchent à situer et à problématiser cette identification a partir des relations socio-politiques-idéologiques, insérées dans des réseaux qui leur confèrent un pouvoir symbolique en Guinée-Bissau, soutenant le travail de l'agriculture, du commerce et de la couture. L'ethnographie a été choisie comme méthode d'insertion et de compréhension du champ de la recherche, qui nous a permis d’observer les modes d’organisation sociale des femmes et de décrire les liens qui les unissent et leur donnent du pouvoir.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50248
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