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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49940
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Araújo, Thelma Leite | - |
dc.contributor.author | Silva, Jacqueline Mota | - |
dc.date.accessioned | 2020-02-10T18:51:49Z | - |
dc.date.available | 2020-02-10T18:51:49Z | - |
dc.date.issued | 2020-01-15 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, J. M. Adaptação transcultural da Essen Stroke Risk Score (ESRS) para o Brasil. 2020. 134 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49940. Acesso em: 17 fev. 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49940 | - |
dc.description.abstract | Strokes have affected a large portion of the population, and it is necessary to improve care for patients with such a dysfunction, including the use of instruments that can predict the risk of recurrence of ischemic stroke and death after stroke. Thus, the aim was to carry out the cross-cultural adaptation of the Essen Stroke Risk Score (ESRS) scale for use in Brazil. This methodological study followed recommendations by Beaton et al (2007), encompassing the stages of translation, synthesis, back-translation, content validation, pre-test and application of the Brazilian version of the ESRS in the target population for analysis of predictive validity. In the first four stages, contact with translators and specialists took place via e-mail, and the pre-test and application of Brazilian version of the ESRS in the target population took place at the Fortaleza General Hospital, in the city of Fortaleza, Ceará. The Content Validity Index was verified during content validation, with a cut-off point of 0.8. For analyzing the predictive capacity of the scale, a logistic regression model was built with Pearson's correlation analysis and adjusted risk, and analysis of ROC curves for stroke recurrence and mortality, with p values < 0.05 considered statistically significant. The study followed Resolution 466/12, having been approved by two research ethics committees. The adapted version of the ESRS obtained 100% conceptual equivalence with the original version; it was also considered comprehensible by all health professionals who used it in the pre-test, obtaining an average filling time of 45.8 seconds. The instrument was then applied to 343 patients who had suffered a stroke or transient ischemic attack, all of whom were contacted within the year following their ischemic event. The sample had a mean age of 65.09 ± 15.5 years, 59% of whom were male. The most frequent risk factor was hypertension (75.2%); 55.9% were ≥ 65 years old, 32.7% had previously suffered a stroke or transient ischemic attack, 31.5% had diabetes mellitus, 23% had other cardiovascular diseases and 22.4% were smokers. Stroke recurrence and mortality rates of 14.3% and 16.9%, respectively, were observed within one year after the initial ischemic events. The predictors significantly associated with recurrence of stroke were previous myocardial infarction (p = 0.042) and other cardiovascular diseases (p = 0.001). The risk factors for age > 75 years (p = 0.001), previous myocardial infarction (p = 0.020) and other cardiovascular diseases (p = 0.001) were significant for the occurrence of death. Female patients, thrombolyzed or with previous circulation syndromes were at increased risk for mortality (OR ≥ 1.8). Total cholesterol > 200 mg / dL was a protective factor for outcomes (OR = 0.8). ESRS showed moderate predictive capacity for recurrence of stroke and death (ROC curves: 0.629 and 0.642). Patients with scores > 2 were at higher risk for the observed outcomes (Risk > 1.1), with sensitivity ≈ 74% and specificity ≈ 46%. It is concluded that the adapted version of the ESRS for use in Brazil is adequate to predict stroke recurrence and death after the initial stroke, constituting a tool with the potential to promote cardiovascular health in a variety of care settings. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Acidente Vascular Cerebral | pt_BR |
dc.subject | Enfermagem Cardiovascular | pt_BR |
dc.subject | Estudos de Validação | pt_BR |
dc.subject | Recidiva | pt_BR |
dc.subject | Mortalidade | pt_BR |
dc.title | Adaptação transcultural da Essen Stroke Risk Score (ESRS) para o Brasil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | O acidente vascular cerebral (AVC) tem atingido grande parcela da população, sendo necessário o aprimoramento do cuidado a pacientes com tal disfunção, inclusive mediante utilização de instrumentos que predigam o risco de recorrência de AVC isquêmico e óbito após AVC. Deste modo, objetivou-se realizar a adaptação transcultural da escala Essen Stroke Risk Score (ESRS) para o Brasil. Este estudo metodológico seguiu recomendações de Beaton et al (2007), englobando as etapas de tradução, síntese, retrotradução, validação de conteúdo, pré-teste e aplicação da ESRS – versão brasileira na população alvo para análise da validade preditiva. Nas quatro primeiras etapas o contato com os tradutores e especialistas ocorreu via correio eletrônico, e as etapas de pré-teste e aplicação da ESRS – versão brasileira na população alvo ocorreram no Hospital Geral de Fortaleza, na cidade de Fortaleza, Ceará. Na validação de conteúdo verificou-se Índice de Validade de Conteúdo, utilizando-se ponto de corte 0,8. Para análise da capacidade preditiva da escala construiu-se modelo de regressão logística com análise de correlação de Pearson e risco ajustado, e análise de Curvas ROC para recorrência de AVC e mortalidade, com valores de p<0,05 considerados estatisticamente significantes. O estudo obedeceu a Resolução 466/12, com aprovação por dois Comitês de Ética em Pesquisa. A versão adaptada da ESRS apresentou 100% de equivalência conceitual com a versão original; foi ainda considerada compreensível por todos os profissionais de saúde que a utilizaram no pré-teste e obteve tempo médio de preenchimento de 45,8 segundos. O instrumento foi então aplicado em 343 pacientes que haviam sofrido AVC ou ataque isquêmico transitório, os quais foram contactados durante o período de um ano após os eventos isquêmicos. A amostra apresentou média de idade 65,09±15,5 anos, sendo 59% do sexo masculino. O fator de risco mais frequente foi hipertensão (75,2%); 55,9% tinham idade ≥ 65 anos, 32,7% haviam sofrido AVC ou ataque isquêmico transitório prévios, 31,5% apresentavam diabetes mellitus, 23% tinham outras doenças cardiovasculares e 22,4% eram fumantes. Observou-se taxas de recorrência de AVC e mortalidade de 14,3% e 16,9% respectivamente, no período de um ano após os eventos isquêmicos iniciais. Os preditores associados significativamente com recorrência de AVC foram infarto do miocárdio prévio (p=0,042) e outras doenças cardiovasculares (p=0,001). Os fatores de risco idade >75 anos (p=0,001), infarto do miocárdio prévio (p=0,020) e outras doenças cardiovasculares (p=0,001) apresentaram significância para ocorrência de óbito. Pacientes do sexo feminino, trombolisados ou com síndromes de circulação anterior apresentaram risco aumentado para mortalidade (OR≥1,8). Colesterol total >200 mg/dL apresentou-se como fator protetor aos desfechos (OR=0,8). A ESRS apresentou capacidade preditiva moderada para recorrência de AVC e óbito (curvas ROC: 0,629 e 0,642). Pacientes com escores >2 apresentaram maior risco para os desfechos observados (Risco >1,1), com sensibilidade ≈74% e especificidade ≈46%. Conclui-se que a versão adaptada da ESRS para uso no Brasil apresenta-se adequada à predição de recorrência de AVC e óbito após AVC, constituindo ferramenta com potencial à promoção da saúde cardiovascular em diversos cenários do cuidado. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DENF - Teses defendidas na UFC |
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