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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorPereira, Caciana Linhares-
dc.contributor.authorFigueiredo, Rita Vieira de-
dc.date.accessioned2020-02-04T10:59:15Z-
dc.date.available2020-02-04T10:59:15Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationPEREIRA, Caciana Linhares; FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Psicose na infância e escolarização: a orientação ética das proposições sobre a escola regular. IN: MATOS, Kelma Socorro Alves Lopes de (org.). Cultura de paz, ética e espiritualidade III. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2012. p. 335-355.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7282-530-6-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49805-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEdições UFCpt_BR
dc.subjectEducação inclusivapt_BR
dc.subjectPsicose infantilpt_BR
dc.subjectAmbiente de sala de aulapt_BR
dc.titlePsicose na infância e escolarização: a orientação ética das proposições sobre a escola regularpt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrUm dos aspectos importantes que se apresentam quando analisamos a educação na proposta inclusiva é o lugar que esta proposta confere ao saber do aluno, o que pode ser observado justamente nessa preocupação em torno da experiência da sala de aula, em torno da forma como o professor lida e trabalha com a singularidade de cada aluno. Sabemos que a constituição do humano requer muito mais do que condições biológicas e cuidados básicos com o recém-nascido. Ao chegar ao mundo, um bebê terá suas ações ainda precoces revestidas pelas palavras do outro. Ao chorar, o outro irá interpretar esse choro e inseri-lo numa rede de linguagem. Esta função interpretante do outro e da cultura irá sustentar o bebê numa construção ininterrupta que irá se encarregar de "cobrir" o real pelo simbólico. Diante das manifestações do real, a cultura - através do outro que cuida da criança - irá simbolizar esse real retirando a criança da escuridão, das trevas do sem-nome. É assim que o corpo orgânico se humaniza: sendo afetado pelo outro e pelas palavras da cultura. A tarefa do professor não se encontra atravessada por essa função interpretante? Não cabe ao professor construir com os alunos significações para o real do mundo? Ao ouvir a palavra mamífero, a criança pode inicialmente ficar indiferente: para ela esta é uma palavra morta. Ao mesmo tempo, é uma palavra que ela passa a escutar, promovendo um efeito de distanciamento e estranhamento entre o sujeito e o outro que fala a palavra mamífero. o professor, ao construir com o aluno significações para a palavra, estará cobrindo esta parte do real (a palavra mamífero) pelo simbólico. Esta simbolização, portanto, implica também numa certa "aproximação" do outro que fala a palavra; aproximação realizada a partir do momento em que a palavra mamífero entrar num jogo de sentidos produzido a meio caminho - entre - o sujeito e o outro. Podemos afirmar então que uma das faces do professor é a face interpretativa: face que cobre o real pelo simbólico. E a outra face?[...]pt_BR
Aparece nas coleções:DEE - Capítulos de livro

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