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dc.contributor.authorNascimento, Clesley Maria Tavares do-
dc.date.accessioned2020-01-23T15:57:54Z-
dc.date.available2020-01-23T15:57:54Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationNASCIMENTO, Clesley Maria Tavares do. Educação ambiental e espiritualidade. IN: MATOS, Kelma Socorro Alves Lopes de (org.). Cultura de paz, ética e espiritualidade III. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2012. p. 206-217.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7282-530-6-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49596-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEdições UFCpt_BR
dc.subjectEnsino-aprendizagempt_BR
dc.subjectEducação ambientalpt_BR
dc.subjectEspiritualidadept_BR
dc.titleEducação ambiental e espiritualidadept_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente artigo traz alguns questionamentos sobre o aspecto espiritual da Educação Ambiental e sua abordagem no processo de ensino-aprendizagem. Assim sendo, consideramos pertinente expor as dúvidas e reflexões surgidas durante a caminhada como educadora e ambientalista. Também será aqui relatada a experiência oriunda das aulas de campo ocorridas no aldeamento Pitaguary, responsável por desvelar os véus da relação do espiritual com a educação ambiental. Era comum iniciar as aulas de Educação Ambiental conceituando meio ambiente como a interação entre os aspectos físico, biológico, social, cultural, político, psicológico e espiritual. Discorria sobre cada um deles, visando facilitar a aprendizagem daqueles que ali se encontravam, mas quando abordava o aspecto espiritual, surgia um certo desconforto, talvez remanescente da educacão tradicional na qual fomos formados, cujo "espírito sempre foi um campo exclusivo das religiões." (YUS,2002, P.109). Diante deste contexto foram surgindo questionamentos: Como trabalhar o enfoque espiritual na Educação Ambiental mantendo uma postura crítica? Como explanar o enfoque espiritual e sagrado, do meio ambiente, mantendo a credibilidade e superando o medo de parecer "ridícula" diante dos alunos e colegas de profissão? Com o tempo, percebemos que os sentimentos de insegurança e inadequação relacionados ao tema eram fomentados pela lógica do sistema econômico vigente, que supervaloriza a razão e a subordina à natureza, aos desejos e às ações antrópicas. Boff (1999) argumenta que essa lógica se mostra destrutiva da Terra e de seus recursos, da espiritualidade e do sentimento de pertença a algo maior que a razão possa explicar.[...]A espiritualidade, em essência, já se contrapõe ao arranjo capitalista, pois é substancialmente integradora do ser, contrária ao pensamento fragmentado, cartesiano, que rege a orquestra degradadora dos recursos naturais que assistimos nesses tempos de crise. Desta forma, urge reavaliar os pressupostos que embasam o conhecimento que norteia as ações humanas diante da natureza. Isto implica como diz Leff (2001) em incorporar novos valores e sentidos ao conhecimento, presente em todo processo de significação do mundo e de apropriação da natureza. Pela observação dos aspectos analisados corroboramos com Boff (1999) sobre a urgência de um novo ethos civilizacional, que nos permita dar um salto de qualidade na direção de formas mais cooperativas de convivência entre os seres humanos e os demais seres da comunidade biótica, planetária e cósmica, visando um reencantamento face à majestade do universo e à complexidade das relações que sustentam todos e cada um dos seres.pt_BR
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