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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49421
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.author | Pimentel, Lidia Valesca | - |
dc.date.accessioned | 2020-01-21T13:54:14Z | - |
dc.date.available | 2020-01-21T13:54:14Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.citation | PIMENTEL, Lidia Valesca. O amor na cidade: percursos afetivos e amadores. In: MATOS, Kelma Socorro Alves Lopes de (org.). Cultura de Paz, Ética e Espiritualidade IV. Fortaleza: Edições UFC, 2014. p. 441-451. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 978-85-7282-602-0 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49421 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Edições UFC | pt_BR |
dc.subject | Amor - aspectos sociológicos | pt_BR |
dc.subject | Socioantropologia | pt_BR |
dc.subject | Cidades - aspectos sociológicos | pt_BR |
dc.title | O amor na cidade: percursos afetivos e amadores | pt_BR |
dc.type | Capítulo de Livro | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Refletir sobre o amor e traduzir as suas manifestações é um esforço de compreensão multidisciplinar e complexa que envolve um direcionamento para o pensar socioantropológico, sua dimensão humana e filosófica. O amor não se pode decifrar com os rigores de uma ciência positivista ou com categorias rígidas, ao contrário, é um pensar que se faz costurando os pensamentos afins e integrando com tipo de olhar, como diria Machado Pais (2006), intrometido e comprometido. Enxergar o amor, em vez das efemeridades das relações e das práticas utilitaristas e reducionistas na cidade, é possível quando lançamos um olhar para as coisas miúdas que ocorrem cotidiano. É, portanto, um modo de ver e sentir a cidade, que o pesquisador encontra as reciprocidades positivas, tornando possível perceber movimentos quase invisíveis, perceptíveis apenas quando olhamos "de dentro e de perto". Proponho uma "etnografia do amor", uma escrita da experiência e da percepção, quando o pesquisador decide focar o olhar numa direção e se lançar em seu próprio percurso afetivo na cidade. Sem desejar omitir as contradições pertinentes ao convívio social e a fragmentação da contemporaneidade, que pode provocar a solidão, o isolamento e o conflito de interesses, o foco desta reflexão se situa numa direção oposta. Focaliza o olhar para o entendimento das manifestações amorosas na cidade, situando o amor como "uma prática amadora" (LINHARES e PIMENTEL, 2012). Encontro aporte no "paradigma da dádiva" (CAILLÉ, 2002) que sugere novos rumos para pensar os vínculos sociais. Nesse pensamento, a dádiva é gesto social universal que compreende em dar, receber e redistribuir. O seu fundamento primeiro está no pensamento de Marcel Maus no seu ensaio sobre a dádiva.[...] Acrescento que o amor é fio condutor da dádiva enquanto relação de reciprocidade solidária. É uma categoria filosófica, moral e política, mas teve inicio no muito antes na cosmologia grega, que revela que o amor é o movimento que sustenta o mundo. Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., proclama no seu poema numinoso que Eros é uma força vital que garante a continuidade do ovo primordial engendrada pela noite, que em duas metades fez a terra e o céu. Foi Eros que possibilitou a integração entre todos os seres da terra. Eros é força avassaladora, não há ser que se possa opor resistência. Na tradição grega, o nascimento de Eros teve várias versões desde que Hesíodo pronunciou a sua teogonia, contudo, foi no pensamento de Platão, na obra O Banquete, que o amor ganha significações humanas, pois ele estava imerso no ideal antropológico socrático de amor, que o entende como Paidéia. A Paidéia do amor em Sócrates é, antes de tudo, vivida na relação como o outro, uma atitude amorosa. O amor é um agente educativo e ao mesmo tempo ativado pela busca de um ideal ético, que é o bem, o belo e justo. Desse modo não há um "objeto do meu amor", mas uma relação de amor, que se concretiza tanto na esfera publica, como na esfera privada da vida. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | PPGS - Capítulos de livro |
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