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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49093
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Kunz, Martine Suzanne | - |
dc.date.accessioned | 2019-12-31T11:38:43Z | - |
dc.date.available | 2019-12-31T11:38:43Z | - |
dc.date.issued | 1985 | - |
dc.identifier.citation | KUNZ, Martine Suzanne. Comunicação e marketing na poesia popular de Rodolfo Coelho Cavalcante. Revista de Comunicação Social, Fortaleza (CE), v. 15, n. 1, p. 85-95, jan./jun. 1985. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49093 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Revista de Comunicação Social | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Cavalcante, Rodolfo Coelho, 1919-1986 | pt_BR |
dc.subject | Cultura popular | pt_BR |
dc.subject | Literatura de cordel | pt_BR |
dc.subject | Literatura popular | pt_BR |
dc.title | Comunicação e marketing na poesia popular de Rodolfo Coelho Cavalcante | pt_BR |
dc.type | Artigo de Periódico | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Qual o processo, a trajetória que pode levar uma européia, uma francesa a pesquisar a chamada literatura de cordel? Existe uma literatura popular? Existe uma criatividade autenticamente popular? A arte popular não seria uma invenção de intelectual ou a assimilação submissa de valores oriundos das classes dominantes e impostas por elas? A minha primeira viagem ao Brasil foi nos anos 1975-76. Tinha acabado de apresentar na Sorbonne uma tese de mestrado de literatura sobre Proust e Baudelaire, e resolvi dar uma pausa demorada, aventureira e exótica na minha vida universitária. Acontece que o exotismo se deu às avessas. Chegando em Calumbi, lugarejo perto de Serra Talhada, em Pernambuco, o choque cultural foi enorme e determinante para o fim da minha viagem. Foi em Calumbi que eu me senti o alvo de uma curiosidade desenfreada por parte da população, de um comportamento antropológico selvagem e espontâneo. Cheguei então a pensar que era sempre a mesma classe de gente que estudava os outros. Os brancos estudam os pretos, as classes altas estudam as classes baixas, o primeiro mundo debruça-se sobre o terceiro mundo. Por que não o contrário?[...]Quanto à segunda série de perguntas, nosso trabalho pretende demonstrar que a literatura popular não só existe como expressa, através de uma grande riqueza temática; a alma do seu povo, mais que ela, está sendo submetida a vários fatores de distanciamento. Através do caso estudado, Rodolfo Coelho Cavalcante, poeta e líder da sua classe, e das contradições desse poeta, podemos afirmar que a literatura popular só pode existir e sobreviver como tal na medida em que ela não pretende identificar-se à outra literatura erudita, elitista, hegemônica.[...] | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DCSO - Artigos publicados em revistas científicas |
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