Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49086
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBittencourt, Getúlio Dutra-
dc.date.accessioned2019-12-30T17:43:41Z-
dc.date.available2019-12-30T17:43:41Z-
dc.date.issued1985-
dc.identifier.citationBITTENCOURT, Getúlio Dutra. Além das aparências. Revista de Comunicação Social, Fortaleza (CE), v. 15, n. 1, p. 17-22, jan./jun. 1985.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49086-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Comunicação Socialpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectImagem (Jornalismo)pt_BR
dc.subjectPalavra (Jornalismo)pt_BR
dc.subjectJornalismo impressopt_BR
dc.subjectTelejornalismopt_BR
dc.titleAlém das aparênciaspt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbr1. A disputa da precedência entre a palavra e a imagem, que o advento da televisão tornou dramática para o jornalismo impresso, começou durante o Renascimento. Antes disso não havia dúvida alguma sobre a superioridade da palavra, tanto que das sete Artes Liberais (o Trivium e o Quadrivium) eram integralmente consagradas a ela, as artes do Trivium: Gramática, Retórica e Dialética. Tanto a pintura como a escultura eram designadas pelos gregos pós-socráticos, romanos e cristãos medievais como "Artes Mecânicas" e claramente inferiores. Platão, desenvolvendo sua concepção de que o mundo manifesto é uma simples cópia de modelos celestiais, acusa então a pintura e a escultura de serem simples cópias do que já é uma cópia (República, X, 595 b).[...]5. O maior peso da imagem sobre a palavra no jornalismo brasileiro é de natureza quantitativa; escora-se nos quase 50 milhões de telespectadores do Jornal Nacional e na reduzida tiragem dos maiores jornais brasileiros. Os grandes jornais do eixo Rio-São Paulo competem na faixa de 200 a 300 mil exemplares diários, com O Globo, graças aliás ao suporte da Rede Globo, destacando-se um pouco mais nos últimos anos. O peso é tão ostensivo que podemos aferí-lo nos títulos que os jornais deram sobre a morte de Indira Gandhi; quase todos destacavam que "o enterro de Indira Gandhi será hoje" em suas manchetes. O registro tradicional da morte de estadistas é dado como conhecido através dos telejornais. Temos aqui, portanto, uma forte alteração do conceito tradicional de notícia no jornalismo impresso: ganha prioridade e vai para o título de primeira página aquilo que a imagem não é capaz de mostrar.[...]pt_BR
Aparece nas coleções:DCSO - Artigos publicados em revistas científicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
1985_art_gdbittencourt.pdf4,69 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.