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dc.contributor.authorSilva Filho, Marcos Antonio da-
dc.date.accessioned2019-12-18T18:41:29Z-
dc.date.available2019-12-18T18:41:29Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationSILVA FILHO, Marcos Antonio da. A descoberta do cotidiano - Heidegger, Wittgenstein e o problema da linguagem. Argumentos Revista de Filosofia, Fortaleza, ano 11, n. 22, p. 177-184, jul./dez. 2019. Resenha da obra de: AQUINO, Thiago André Moura de. A descoberta do cotidiano - Heidegger, Wittgenstein e o problema da linguagem. São Paulo: Edições Loyola, 2018. 178p.pt_BR
dc.identifier.issn1984-4255-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48907-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherArgumentos Revista de Filosofiapt_BR
dc.subjectHeidegger, Martin, 1889-1976pt_BR
dc.subjectWittgenstein, Ludwig, 1889-1951pt_BR
dc.subjectCotidianopt_BR
dc.subjectLinguagempt_BR
dc.titleResenha de A descoberta do cotidiano - Heidegger, Wittgenstein e o problema da linguagempt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO quadro conceitual que organiza nossas atividades e percepção, que regula nossas práticas, possui ele mesmo um fundamento frágil, gratuito, precário, vulnerável a tantas pressões. É, pois, limitado e finito, porque baseado em nossa forma de vida limitada e finita. Não se trata, aqui, de se recusar fundamentos em nossas atividades teóricas e práticas. Contudo, deve-se enfatizar a compreensão de que estes fundamentos, eles mesmos, não têm fundamento necessário algum. Em outras palavras, o fundamento do fundamento poderia ser inteiramente dife rente. Aquilo que parece ser necessário e auto-evidente, aquilo de que estamos mais convictos, maximamente certos, aquilo do que não abriríamos mão mesmo com forte evidência contrária, o que forma a aparente base sólida para nossas ações práticas e teóricas no mundo, aquilo que dá fundamento à nossa linguagem e constitui o pano de fundo de nossas ações no mundo, aquilo que passa tácito, implícito, sem precisar ser dito e tampouco defendido, é, em verdade, baseado em contingências relacionadas a nosso cotidiano e especificidades biológicas e culturais. É necessário, para se entender esta racionalidade humana fundante, mas sem fundamento, se partir de nossa maneira peculiar de estar no mundo como agentes engajados em inúmeras práticas, sempre mergulhados em uma cultura e na história, jogados num mundo de envolvimentos diversos, corporificados, finitos e mortais. Agir significa tentar, em última análise, ter bases mais seguras para sobrevivência em um mundo hostil ao invés de simplesmente tentar compreendê-lo intelectualmente. [...]pt_BR
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