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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorGomes, Rafaela de Abreu-
dc.contributor.authorSilva, Odalice de Castro-
dc.date.accessioned2019-12-18T16:50:52Z-
dc.date.available2019-12-18T16:50:52Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationGOMES, Rafaela de Abreu; SILVA, Odalice de Castro. À terceira margem: a beleza além do sensível. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48861-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTexto literáriopt_BR
dc.subjectLeiturapt_BR
dc.subjectJoão Guimarães Rosapt_BR
dc.titleÀ terceira margem: a beleza além do sensívelpt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrPensar a respeito da beleza das coisas que estejam situadas em espaço e tempo definidos é, talvez, um dos exercícios mais difíceis aos quais pode dedicar-se uma pessoa, seja porque considerar algo belo é uma questão mais subjetiva, sem critérios fixos, seja porque pensar sobre a beleza não é ato visto como um dos mais relevantes para a vida em sociedade. Tal exercício alça graus de dificuldade ainda maiores, se quem a ele quer dedicar-se tem em perspectiva a construção de uma discussão metodológica que tome a beleza como um objeto de análise capaz de construir imagens para além do sensível. Assim, como estudiosos de literatura, interessa-nos verificar de que modo a beleza está presente numa obra literária e qual a relevância de pensarmos sobre isso. Sabemos que um texto ficcional é, por natureza, polissêmico e, por esse motivo, não há um único sentido a apreender, a partir dele; diante disso, esclarecemos: este é um exercício de discussão sobre a beleza, com base em elementos retirados da ficção. Para tanto, analisaremos o conto “A terceira margem do rio” (1962), de João Guimarães Rosa, cujo título será o mote principal de nosso estudo. Ao questionarmos a relevância de encontrar beleza num texto literário, temos em perspectiva duas questões sérias: a primeira diz respeito ao fato de que o estudo do texto ficcional e de suas possibilidades de sentido não é matéria à qual se atribua grande relevância social. A segunda, apreendida a partir da primeira, está ligada à compreensão crítica que um estudioso de literatura deve ter: ela não facilita a realidade, mas, através dela, construímos uma consciência crítica, tornamo-nos mais lúcidos para pensamos nos motivos que diminuem a relevância de pesquisarmos, por exemplo, sobre a beleza. Mais uma vez a literatura nos conduz a um entremeio, um lugar dialético, a partir do qual pensamos sobre questões ligadas à nossa própria vida, atentos a nossas margens, sob o risco de sentirmos forte medo ao nos aproximarmos delas.pt_BR
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