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dc.contributor.authorAraújo, Karlane Holanda-
dc.contributor.authorLeite, Raimundo Helio-
dc.date.accessioned2019-12-18T12:48:23Z-
dc.date.available2019-12-18T12:48:23Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationARAÚJO, Karlane Holanda; LEITE, Raimundo Helio. O mérito escolar na árvore de desempenho discente. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48759-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMéritopt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectDesempenhopt_BR
dc.titleO mérito escolar na árvore de desempenho discentept_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrNa corrida pelos resultados de excelência a escola contemporânea tende a apostar no jogo do vale tudo, responsabilizando as crianças pelo mérito ou demérito, selecionando os aptos dos não aptos e publicizando as listas de alunos com os resultados alcançados nas proficiências aferidas. Exemplo disso é o que vem acontecendo numa escola no município de Sobral, em que as crianças das turmas de 2º ano do Ensino Fundamental são classificadas e tem seus nomes expostos numa árvore de desempenho discente, fixada em sala de aula, demarcando os que ficam em cima, na copa da árvore, os nomes dos educandos com excelentes desempenhos e, em baixo, na raiz ou no caule, a identificação dos estudantes que apresentam desempenho insuficiente quanto às habilidades de leitura e escrita. Diante desse fato, o presente estudo tem como escopo refletir acerca das vicissitudes de atribuição de mérito escolar através da árvore de desempenho discente. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede municipal de Sobral agraciada pelo Prêmio Escola Nota Dez em 2014. Para a coleta de dados, realizaram-se entrevistas semiabertas aos professores que atuam nas turmas de 2º ano do ensino fundamenta, bem como aos alunos da referida série. Além disso, realizaram-se observações e registros fotográficos das salas das turmas pesquisadas. Concluiu-se que a cultura produtivista e de reconhecimento de mérito da política de responsabilização, simbolizada pela árvore de desempenho discente, aligeira e pressiona às crianças a darem respostas que atendam a um padrão de eficácia e de qualidade de ensino. Outro problema identificado é que as crianças ao verem, diariamente, seus nomes destacados em determinadas partes da árvore de desempenho, anseiam, demasiadamente, expectativas para obterem seus nomes na copa da árvore, local destinado às crianças de melhores resultados, que, quando não conquistadas, produzem efeitos negativos na autoestima e na autorealização pessoal desses indivíduos ainda em formação.pt_BR
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