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Tipo: Capítulo de Livro
Título: Jovens em conflito com a lei e grupos religiosos: um encontro propiciador de paz?
Autor(es): Olinda, Ercília Maria Braga de
Prado, Francisca Jesuana Alves
Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos;Religião;Adolescente
Data do documento: 2014
Instituição/Editor/Publicador: Edições UFC
Citação: OLINDA, Ercília Maria Braga de; PRADO, Francisca Jesuana Alves. Jovens em conflito com a lei e grupos religiosos: um encontro propiciador de paz?. In: MATOS, Kelma Socorro Alves Lopes de (Org.). Cultura de paz, ética e espiritualidade IV. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2014. p. 232-246.
Resumo: O presente artigo traz reflexões sobre o significado da atuação de grupos religiosos na vida de adolescentes que estão privadas de liberdade. Objetivamos avaliar em que medida a ação evangelizadora desses grupos colabora para a busca do sentido da vida. Partimos da compreensão de que encontrar o sentido da vida é trilhar um caminho para a paz interior, o que colabora para a paz social. O vazio existencial de uma vida sem sentido é fator de desespero e de desequilíbrio e a religião, como esforço de união com Deus, com o outro e consigo mesmo pode ser uma experiência construtiva e propiciadora de projetos de vida. Os dados para a elaboração do presente artigo foram produzidos em um estudo de caso de observação (BOGDAN & BIKLEN, 1994) realizado no Centro Educacional Aldaci Barbosa Mota (CEABM) a partir da interação com 11 adolescentes que responderam questionários e foram entrevistadas ao longo de oito visitas. A fundamentação teórica veio do campo da Educação em Direitos Humanos (EDH) e fez interface com os estudos sobre religiosidade juvenil. A complexidade do objeto exigiu um profundo mergulho no universo de crenças individuais e de representações coletivas sobre o adolescente em conflito com a lei. A discussão sobre o sentido da vida foi feita com base nas contribuições de Viktor Emil Frankl, propositor de uma psicologia existencial. É deste inspirado psiquiatra alemão a máxima que estimula a convicção de que o passado ainda pode ser corrigido: "viva como se já estivesse vivendo pela segunda vez, e como se na primeira vez você tivesse agido tão errado como está prestes a agir agora" (2008, P.134).[...]
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48650
ISBN: 978-85-7282-602-0
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