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dc.contributor.authorSilva, Vera Regina Rodrigues da-
dc.date.accessioned2019-12-13T11:03:15Z-
dc.date.available2019-12-13T11:03:15Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationSILVA, Vera Regina Rodrigues da. Entre a “negra nua” e a “cidadania negra” : notas etnográficas sobre identidade negra no Nordeste do Brasil. In: ALENCAR, Claudiana Nogueira de; COSTA, Maria de Fátima Vasconcelos da; COSTA, Nelson Barros da (orgs.). Discursos, fronteiras e hibridismo. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2017. p. 61-82.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-420-1154-8-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48515-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica e Editorapt_BR
dc.subjectIdentidade Negrapt_BR
dc.subjectDiásporapt_BR
dc.subjectAvtar Brahpt_BR
dc.subjectCartografia diaspóricapt_BR
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.titleEntre a “negra nua” e a “cidadania negra” : notas etnográficas sobre identidade negra no Nordeste do Brasilpt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbr"O sol no seu país é tão quente quanto aqui?" Desde que cheguei, em meados de 2013, essa pergunta já me foi feita com algumas variações em diferentes momentos. Em diferentes locais públicos em que transito. Na capital e no interior. Pela primeira vez, experimento em meu próprio país a dimensão diaspórica de "negra estrangeira" no sentido mais alinhado à noção de outsider. Assim, tal questionamento identitário que me é feito parte do metafórico lugar em que sou enquadrada: a África - e aqui em uma visão homogênea do continente - tendo o sol como parâmetro entre o Ceará, a "terra do sol" ou a "terra da luz" e a ideia de uma ensolarada África.[...] Essa experiência me leva a problematizar uma noção de diáspora, no contexto regional em que estou inserida, bem como os processos identitários que se dão no âmbito da dinâmica das relações sociais, na qual, por vezes, a presença negra gera um estranhamento, um não pertencimento naturalizado na ideia de que "não existem negros no Ceará". O discurso da não-existência-negra convive com outro discurso contraditório: a "terra da Luz" ou ainda "terra do sol", assim batizada pelo abolicionista José do Patrocínio, é o paradigma histórico da abolição da escravidão no Brasil. Em 25 de março de 1884, quatro anos antes da Lei Áurea, os abolicionistas locais por razões "humanitárias" e "cristãs" se convertem em protagonistas de um ato tido como heroico e memorável na historiografia regional.[...]pt_BR
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