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dc.contributor.authorPontes, Carlos Gildemar-
dc.date.accessioned2019-12-09T13:32:09Z-
dc.date.available2019-12-09T13:32:09Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationPONTES, Carlos Gildemar. A natureza e o homem integral na poesia de Patativa do Assaré. In: BRITO, Antonio Iraildo Alves de; PINHEIRO, Maria do Socorro. Um sertão encantado: homenagem aos 110 anos de Patativa do Passaré. São Paulo, SP: Árvore Digital Editora, 2019. p. 232-245.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-6-897734-7-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48246-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherÁrvore Digital Editorapt_BR
dc.subjectPoéticapt_BR
dc.subjectPatativa, do Assaré, 1909-2002pt_BR
dc.subjectCultura e linguagempt_BR
dc.subjectLiteratura popularpt_BR
dc.titleA natureza e o homem integral na poesia de Patativa do Assarépt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrPatativa do Assaré representa, no universo literário brasileiro, um dos escritores mais importantes. Poderia dizer isso com qualquer escritor inserido no Cânone da Literatura Brasileira e teria a mesma equivalência, mas por que Patativa não figura nos livros de historiografia literária? Há algumas explicações que já não se aceitam mais em plena era da informação instantânea. O problema passa a ser dos que fazem o cânone e não conseguem se libertar dos fatores regionais, eruditos e sistêrnicos como propõem os manuais de teoria copiados dos modelos estrangeiros. Devido à sua origem roceira, humilde, sertaneja, Patativa foi relegado a um plano marginalizado dentro deste cânone estagnado em métodos de aferição a partir dos autores do eixo Rio-São Paulo. Nascido na Serra de Santana, distrito de Assaré, no Ceará, Patativa não só estava distante do centro de poder acadêmico, localizado coincidentemente na região sudeste, que detém o domínio econômico, mas integrava um universo cultural que somente há alguns anos tem se dedicado a estudar autores periféricos e separados culturalmente pela barreira que separa erudito de popular. A Cultura Popular passou a designar toda cultura não erudita, não acadêmica e atribuída às camadas pobres da sociedade. Isso, por si, já necessita de uma revisão conceitual, pois se quisermos analisar a obra de arte pelo fator estético, qualquer outro valor perde a sua referência conceitual.[...]pt_BR
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