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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/48244
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Meira, Elinaldo da Silva | - |
dc.date.accessioned | 2019-12-09T13:27:28Z | - |
dc.date.available | 2019-12-09T13:27:28Z | - |
dc.date.issued | 2019 | - |
dc.identifier.citation | MEIRA, Elinaldo da Silva. Carta a Patativa: meu corpo pertence ao sertão. In: BRITO, Antonio Iraildo Alves de; PINHEIRO, Maria do Socorro. Um sertão encantado: homenagem aos 110 anos de Patativa do Passaré. São Paulo, SP: Árvore Digital Editora, 2019. p. 10-22. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 978-85-6-897734-7 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48244 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Árvore Digital Editora | pt_BR |
dc.subject | Patativa, do Assaré, 1909-2002 | pt_BR |
dc.subject | Cultura e linguagem | pt_BR |
dc.subject | Literatura popular | pt_BR |
dc.subject | Poética | pt_BR |
dc.subject | Carta | pt_BR |
dc.title | Carta a Patativa: meu corpo pertence ao sertão | pt_BR |
dc.type | Capítulo de Livro | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Prezado Mestre, estou cansado. É dureza dizer-se cansado aos 45 anos quando meus velhos, todos sertanejos, se dizem com energia, e em estado pleno de vida. Minha Avó Milú, nos 90 anos, sobe escadas com uma força de quem sobe uma serra pedregosa. Não é canseira física, meu Mestre cearense, porque esta em algumas horas de rede o corpo estará bom; é destas canseiras que acometem o prumo das ideias nos desajustes do tempo; o tempo da nação Brasil de 2019 fez-se outro, e talvez o nosso Sertão não esteja de novo no plano deste Brasil. Tudo se apruma daqui uns tempos, sonho. Ser nordestino é um ato político.[...]Matutei tantas formas de escrever um texto para o senhor; pensei num ensaio sobre a presença de sua obra no cinema, depois na música, numa fortuna crítica. Todas estas coisas que aprendemos desde menino quanto entramos numa faculdade; quiçá estes modelos também se façam saturados. Nada me pareceu, por esta vez, ser a forma de chegar à sua obra. Me ocorreu, então, escrever esta carta, sempre gostei delas, eu as escrevia para minha Mãe, pensei em ilustrá-Ia com alguns desenhos feito por meu Pai, migrante baiano, que por São Paulo chegou em 1976. Antes vendeu a mula, o comerciozinho de secos e molhados, a sanfona. Deixou parte do dinheiro com minha Mãe, veio para São Paulo, no ano seguinte nos trouxe também. Somos o Povo da tua poesia.[...] | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGCOM - Capítulos de livro |
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