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Tipo: Dissertação
Título: As atividades florestais e o perfil de sua mão-de-obra no baixo Jaguaribe - Estado do Ceará
Autor(es): Braid, Enílima da Cruz Moraes
Orientador: Biserra, José Valdeci
Palavras-chave: Desenvolvimento e meio ambiente
Data do documento: 1997
Citação: BRAID, Enílima da Cruz Moraes. As atividades florestais e o perfil de sua mão-de-obra no baixo Jaguaribe - Estado do Ceará. 1997. 108 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1997.
Resumo: O estudo busca, no primeiro momento, a caracterização das atividades florestais desenvolvidas pelos estabelecimentos rurais. Verificou-se que foram 26 as atividades realizadas em 1996 pelos produtores rurais pesquisados. Entre elas, tem-se a extração de lenha, a extração da palha da carnaúba para a coleta do pó e sucessiva preparação da cera, com o aproveitamento da palha como cobertura morta, a poda com extração de lenha do cajueiro, além da broca, extração de estaca, extração de rama, corte seletivo etc.. No segundo momento, demonstrou-se que as florestas absorvem certa quantidade de mão-de-obra despendidas nos estabelecimentos rurais. Em média, 208,62 h/d/ano gastos no estabelecimento rural ocorrem especificamente em atividades florestais. Porém, esta mão-de-obra absorvida apresenta algumas especificidades, analisadas nesta pesquisa. 1°. Há uma predominância de pessoas contratadas (terceiros) (75,32%) para desenvolver atividades florestais. 2°. Praticamente, é inexistente a presença do sexo feminino. Apresentou o percentual de 1,44%. 3°. Aproximadamente 70% da mão-de-obra é representada por pessoas adultas, 19% por jovens, 10% por idosos e 1% por crianças. 4°. Em torno de 85% do emprego da mão-de-obra ocorrem entre julho a dezembro, sendo que quase 22% ocorrem em setembro. 5°. Para cada atividade florestal identificada, constatou-se a produtividade média da mão-de-obra. No terceiro momento, verificou-se a capacidade de cada atividade identificada em absorver mão-de-obra. Neste sentido, a caracterização da mão-de-obra foi realizada em cada atividade revelada pelos produtores. As atividades que mais absorvem mão-de-obra são: extração de lenha, extração de palha de carnaúba e broca. A sazonalidade das atividades florestais demonstrou que a floresta é absorvedora de mão-de-obra em época específica, na sua grande maioria, de agosto a janeiro. Neste sentido, no período de fevereiro a julho, a mão-de-obra precisa buscar estratégias para sua sobrevivência. Por fim, verificou-se que a mão-de-obra buscava opções que tornassem possível a sua reprodução como tal. A pesquisa revelou que há uma imbricação, com tênue limite perceptível, da agricultura, com a pecuária e a floresta.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48027
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