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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/47922
Tipo: | Capítulo de Livro |
Título: | Currículo cultural, corpo e beleza |
Autor(es): | Souza, Ana Carmita Bezerra de Souza, Vinícios Rocha de |
Palavras-chave: | Beleza física (Estética);Currículo cultural;Corpo humano na comunicação de massa;Corpo humano na educação;Educação e mídia |
Data do documento: | 2006 |
Instituição/Editor/Publicador: | Edições UFC |
Citação: | SOUZA, Ana Carmita Bezerra de; SOUZA, Vinícios Rocha de. Currículo cultural, corpo e beleza. In: VASCONCELOS, José Gerardo; SOARES, Emanoel Luis Roque; CARNEIRO, Isabel Magda Said Pierre (orgs.). Entre Tantos: diversidade na pesquisa educacional. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2006. p. 93-103. |
Resumo: | Esse artigo pretende discutir sobre o que ou quem define o que é a beleza de um corpo na contemporaneidade ocidental, a partir de uma leitura interdisciplinar: educação e mídia. Nesse sentido indagamos: quem ou quais instituições - através de seus discursos - detêm o poder de definir as formas de um corpo belo e a que outras práticas esses discursos estão atrelados? Visto que beleza é algo desejável socialmente e sinônimo de aceitação, como a dimensão do corpo se insere nas discussões do campo do currículo cultural? Tradicionalmente a palavra currículo nos remete aos conteúdos disciplinares das instituições de educação formal, seguida de termos, tais como: grade curricular, programas, conteúdos; com objetivos gerais e específicos a serem atingidos a partir de uma série de procedimentos pedagógicos, pensados geralmente para uma homogeneidade. Tudo previamente selecionado, onde o corpo desempenha um papel irrelevante, e a disciplina e o autocontrole são impostos sobre aquele, para "garantir" um bom desempenho intelectual. Desde a década de 1960, os Estudos Culturais a partir de pesquisas que enfatizam a cultura popular e midiática, vêm se dando conta de que a formação humana não acontece somente na escola. Além das clássicas instituições sociais como família, igreja ou movimentos sociais, desde meados do século XX, a indústria cultural (ADORNO, 1996) participa, cada vez mais ativamente, desta formação. Isso acontece devido ao desenvolvimento tecnológico, quando ela potencializa ainda mais o seu poder de produção e divulgação. Enquanto, na sala de aula, o professor atende a uma demanda específica e selecionada previamente, assim como os conteúdos formais com que trabalha, a mídia, ao contrário, tem um poder de atuação imensurável para um público massificado, agindo sem limites de tempo, espaço e assuntos.[...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47922 |
ISBN: | 85-7282-194-5 |
Aparece nas coleções: | PPGEB - Capítulos de livro |
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