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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSimão, Gabriela Monteiro-
dc.contributor.authorMartins, Karla Patricia Holanda-
dc.date.accessioned2019-11-08T13:56:07Z-
dc.date.available2019-11-08T13:56:07Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationSIMÃO, Gabriela Monteiro; MARTINS, Karla Patricia Holanda. Considerações psicanalíticas sobre a função da fala a partir de intervenção com crianças em uma instituição do terceiro setor. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47568-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFalapt_BR
dc.subjectVulnerabilidade socialpt_BR
dc.subjectPsicanálise com criançaspt_BR
dc.titleConsiderações psicanalíticas sobre a função da fala a partir de intervenção com crianças em uma instituição do terceiro setorpt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrPropõe-se, com o presente estudo, investigar sobre a função da fala, tomando como base o campo de trabalho com a primeira infância em uma instituição do terceiro setor, historicamente referência no combate à desnutrição infantil no Ceará. O trabalho nesse campo fez ressaltar um estilo de fala que é marcadamente relacionadas a questões sociais, já há muito presentes, por exemplo, na literatura, em que personagens sertanejos pobres são retratados pelo silêncio, pela fala lacunar e até mesmo por sons guturais, representativos de uma população excluída socialmente. A partir da perspectiva psicanalítica, considera-se a fala não somente como a vocalização instrumental, mas como representante da verdade do sujeito do inconsciente. Nos momentos diferenciais do Édipo, costumam surgir sintomas: fobias, sintomas na fala, na escrita, no controle esfincteriano, dentre outros, que representam dificuldades, sempre presentes de alguma forma, da criança em se colocar como desejante diante do enigma do desejo do Outro. Mas, assim como a desnutrição, os impasses na aquisição da fala estão, muitas vezes, permeados por indagações acerca das situações de vulnerabilidade e de exclusão social. Diante disso, e partindo da ideia de que o sujeito, para a psicanálise, não é individual nem coletivo, mas consequência, no âmbito da linguagem, da interseção entre o discurso social e a cadeia significante, pretende-se formular reflexões que possam se aliar à intervenção clínica com crianças nesse contexto.pt_BR
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