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dc.contributor.authorVasconcelos, José Gerardo-
dc.date.accessioned2019-10-17T15:23:33Z-
dc.date.available2019-10-17T15:23:33Z-
dc.date.issued2001-
dc.identifier.citationVASCONCELOS, José Gerardo. Ditos(mau)ditos em Filosofia: uma breve apresentação. In: VASCONCELOS, José Gerardo; MAGALHÃES JÚNIOR, Antonio Germano; FONTELES FILHO, José Mendes (orgs.). Ditos (mau)ditos. Fortaleza: Editora Gráfica LCR, 2001. p. 7-11.pt_BR
dc.identifier.isbn85-86627-13-5-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46886-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEditora Gráfica LCRpt_BR
dc.subjectFilosofia e ciênciapt_BR
dc.subjectSistemas filosóficospt_BR
dc.subjectFilosofia modernapt_BR
dc.titleDitos(mau)ditos em Filosofia: uma breve apresentaçãopt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrE eu lá tenho tempo para dizer que te amo, diria, certa vez, Barbara A'Calixto Não tenho vida nem lembranças para saltar os buracos da memória, pois não serei eterno o suficiente para sonhar os lugares sagrados ou acordar as divindades mortas. Os deuses dançam? Os deuses mentem? Os deuses tramam contra as forças da história? Os deuses punem os mortais? Quem criou os deuses? O homem é o criador de deus ou o próprio deus criador? Somos jogados no mundo com a eterna marca da piedade cristã. Somos fragilizados nos limites de nossa generosidade e respeito aos diferentes modos de viver, sentir e sonhar. Somos seres de cultura e, como tal, lançados ao lodo de uma sórdida e miraculosa vontade de verdade. Isso pode simplesmente operacionalizar o esconderijo de nossos segredos mais profundos, o que simplesmente nos tornaria humanos. Esse segredo é a nossa passionalidade. Rompê-Ia significa simplesmente romper o elo que une o ser-humano ao não-ser- humano e ao demasiadamente humano. Ditos(mau)ditos da filosofia é um alerta aos filósofos do nosso tempo. A radical idade toma lugar na filosofia. Não podemos transformá- Ia em um punhado de signos e regras que tomam forma em determinados enunciados lógicos. A filosofia deve se fazer viva, impetuosa com os seus pares e acontecimentos hodiernos. É o presente que nos interessa. É a realidade que se enverga, retorce, distorce, desmancha ou desencarna para dar lugar aos segredos da vida e da existência. A humanidade se encontra nua. Destituída de sonhos e saudosa de suas perdas. Toma o seu lugar e roga ao consolo de seus pares.[...]pt_BR
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