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Tipo: TCC
Título: Condições de saúde bucal de idosos institucionalizados e não institucionalizados no Município de Fortaleza – Ceará
Autor(es): Sousa, Jéssica Soares de
Orientador: Regis, Rômulo Rocha
Palavras-chave: Instituição de Longa Permanência para Idosos;Saúde do Idoso;Saúde Bucal;Qualidade de Vida;Epidemiologia
Data do documento: 2019
Citação: SOUSA, J. S. Condições de saúde bucal de idosos institucionalizados e não institucionalizados no Município de Fortaleza – Ceará. (2019). 39 f. TCC (Graduação em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, 2019.
Resumo: Introdução: O aumento da expectativa de vida da população gera crescimento na demanda por serviços e instituições para o atendimento e acompanhamento integral ao idoso. Embora a saúde bucal represente um importante componente da saúde em geral, observam-se diversas dificuldades na atenção à saúde bucal de idosos institucionalizados. Objetivos: Comparar as condições de saúde bucal de idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos no município de Fortaleza, Ceará (G1), com idosos não institucionalizados (G2). Material e Métodos: Após a obtenção das características sociodemográficas da amostra, foram realizados exames intrabucais para avaliar as seguintes condições: cárie dentária, doença periodontal (presença de sangramento gengival, cálculo dentário e bolsa periodontal), edentulismo e uso/necessidade de próteses dentárias. Os dados obtidos foram analisados através do software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) para Windows, versão 22.0 e comparados por meio de testes estatísticos apropriados (Testes T para amostras independentes e qui-quadrado de Pearson), utilizando um nível de significância de 5%. Resultados: Um total de 45 idosos foram examinados, cuja média de idade foi de 74,3 ± 10,1 anos. No G1, o tempo médio de institucionalização foi de 54,6 ± 5,45 meses. Os grupos foram semelhantes quanto a renda e grau de escolaridade. Dentre os idosos que possuíam plano de saúde privado, 75% deles eram do G1. A predominância do atendimento odontológico foi do tipo particular entre o G1 e público entre o G2. Diferença significativa foi observada no índice CPO-D, cuja média foi de 28,4 entre o G1 e 24,1 entre o G2 (P=0,02). A ocorrência de cálculo dentário, sangramento gengival e bolsa periodontal foi semelhante entre os grupos. A porcentagem de indivíduos desdentados totais foi de 33,3%, sendo em sua maioria do G1. Já em relação ao uso e necessidade de próteses dentárias, o G1 utilizava mais e necessitava mais de uma nova prótese total. Já entre o G2, a maior necessidade foi de uma reabilitação oral parcial, mas em contra partida, o uso de próteses foi menor. Conclusões: De acordo com os resultados obtidos podemos concluir que os idosos institucionalizados da pesquisa tiveram uma saúde bucal mais precária em comparação aos não institucionalizados, caracterizada por maior número de dentes perdidos, carecendo de medidas de promoção e recuperação de saúde bucal.
Abstract: Introduction: The increase in the life expectancy of the population generates growth in the demand for services and institutions for integral care for the elderly. Oral health represents an important component of health in general, with several difficulties in the oral health care of institutionalized elderly people. Objectives: To compare the oral health conditions of the elderly living in a Long Stay Institution for the Elderly of Fortaleza, Ceará (G1), with non-institutionalized seniors (G2). Material and Methods: After the sociodemographic characteristics of the sample were obtained, intraoral examinations were performed to evaluate the following conditions: dental caries, periodontal disease (presence of gingival bleeding, dental calculus and periodontal pocket), edentulism and use / need of dental prostheses. The Data were obtained through SPSS software (Statistical Package for the Social Sciences) for Windows, version 22.00 and compared by means of statistical tests (T-tests for independente and Pearson's Chi-square test), using a significance level of 5%. Results: A total of 45 elderly subjects were examined, whose mean age was 74.3 ± 10.1 years. In G1, the mean institutionalization time was 54.6 ± 5.45 months. The groups were similar in terms of income and educational level. Among the elderly who had a private health plan, 75% of them were G1. The predominance of dental care was of the particular type among the G1 and the public among the G2. A significant difference was observed in the DMFT Index, whose mean was 28.4 among the G1 and 24.1 among the G2 (P = 0.02). The occurrence of dental calculus, gingival bleeding and periodontal pocket was similar between groups. The percentage of total edentulous individuals was 33.3%, being the majority in G1. Regarding the use and necessity of dental prostheses, the G1 used more and needed more. Among the G2, the greatest need was for partial oral rehabilitation, but in contrast, the use of prostheses was lower. Conclusions: According to the results obtained, we can conclude that the institutionalized elderly of the research had a poorer oral health compared to non-institutionalized ones, characterized by a higher number of missing teeth, lacking oral health promotion and recovery of oral health.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46276
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