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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/46202
Type: | Artigo de Periódico |
Title: | A vida escrita em O cavalo de Turim: diálogos contemporâneos com Pier Paolo Pasolini |
Title in English: | The life written in The Turin Horse: contemporary dialogues with Pier Paolo Pasolini |
Authors: | Savernini, Erika |
Keywords: | Cinema;Teoria do autor (Cinema);Filmes |
Issue Date: | 2016 |
Publisher: | Passagens: Revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação - UFC |
Citation: | SAVERNINI, Erika. A vida escrita em O cavalo de Turim: diálogos contemporâneos com Pier Paolo Pasolini. Passagens: Revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação - UFC, Fortaleza (CE), v. 7, n. 3, p. 48-67, 2016. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | O plano-sequência é tão antigo quanto o cinema – uma vez que alguns autores consideram que os filmes de Edison e dos irmãos Lumiére teriam essa estrutura. Alguns dos melhores diretores da história do cinema, como Welles, Hitchcock, Kalatozov, Antonioni, Scorsese, Sokurov e muitos outros fizeram uso notório desse recurso técnico e narrativo. Andre Bazin foi um dos grandes defensores do plano-sequência como instrumento de criação do efeito de real. Atualmente, o plano-sequência do director húngaro Béla Taar destaca-se. O cavalo de Turim (A torinói ló, The Turin Horse – Hungary – 2011) foi inspirado pelo episódio em Turim que supostamente disparou o processo de enlouquecimento de Nietzsche. O dono do cavalo espancado, que chocou o filósofo alemão, vai para casa; então acompanhamos seis dias de sua vida com sua filha – seis longos, silenciosos, ventosos e repetitivos dias, belamente fotografados em planos-sequência em preto e branco. Esses planos-sequência dizem sobre a vida e o tempo, são importantes recursos discursivos. Essa interpretação leva-nos ao conceito de cinema e plano-sequência de Pasolini. O artista e pensador italiano defende que a vida é similar ao cinema, como o filme é similar à morte e o plano-sequência é como nossa experiência de real. Acreditamos que a singularidade da teoria de Pasolini está na defesa da similaridade do cinema com a vida (nossa experiência, em grande parte audiovisual, com o mundo que nos cerca), mas advoga e pratica um neo-formalismo no filme |
Abstract: | The long tracking shot (or long take) is as old as the cinema - since some authors consider so the films by Edison and by the Lumière brothers. Some of the best directors in cinema history, such as Welles, Hitchcock, Kalatozov, Antonioni, Scorsese, Sokurov and muchothers, are prominent by the use of this technical and narrative device. Andre Bazin was one of the greatest defenders of the long take as a creative feature of the “effect of real”. Nowadays, the long tracking shots by the Hungarian director Béla Taar stand out. The Turin Horse (A torinói ló – Hungary – 2011) was inspired by the episode in Turin that supposedly triggered the process of madness of Nietzsche. The horse owner who spanked the horse and shocked the German philosopher goes home and we see six days of his life with his daughter – six long, silent, windy and repetitive days, beautifully photographed in long takes in black and white. Those long takes tell about life and time, are an important discursive resource. This interpretation leads us to the concept of cinema and long tracking shot by Pasolini. The Italian thinker and artist states that life is similar to cinema, as film is similar to death and the long take is like our experience of reality. The singularity of Pasolini's theory is that he states the similarity of the cinema with reality (our experience, mostly audiovisual, with the world that surrounds us) but advocates and practices a “new formalism” in film. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46202 |
ISSN: | 2179 9938 |
Appears in Collections: | PPGCOM - Artigos publicados em revistas científicas |
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