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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorRodrigues, Denise Costa-
dc.contributor.authorMiranda, Luciana Lobo-
dc.date.accessioned2019-09-05T14:48:26Z-
dc.date.available2019-09-05T14:48:26Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationRODRIGUES, Denise Costa; MIRANDA, Luciana Lobo. Processos de subjetivação: um modo de perceber o humano e a sociedade. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45440-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectAgregado socialpt_BR
dc.subjectProcessos de subjetivaçãopt_BR
dc.titleProcessos de subjetivação: um modo de perceber o humano e a sociedadept_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho explora as noções de subjetividade, de processos de subjetivação e de agregado social a partir das perspectivas de Michel Foucault e de Bruno Latour. Como a delimitação do objeto da Psicologia tem sido um exercício contínuo, marcado pelas noções de identidade, subjetividade, indivíduo e sociedade, observa-se que a discussão sobre estes termos é atual. Este é um estudo de revisão narrativa, para a qual foram escolhidas uma publicação de cada autor, segundo sua relevância para o presente texto. Tais obras são: O sujeito e o poder, de Foucault (1994), e Como desdobrar controvérsias sobre o mundo social, de Latour (2005). Estas leituras são pertinentes, pois apoiam teorias e práticas psicológicas que respeitam as singularidades e fortalecem a criação de modos éticos de vida. A pesquisa de Foucault volta-se para os modos de engendramento do sujeito, enquanto Latour foca na performatividade dos agentes sociais - humanos ou não. As contribuições dos autores intensificam a desestabilização dos modos de existência, sem negar os constrangimentos a que os agentes transformadores são submetidos. Neste panorama, a noção de subjetividade contesta a ideia de identidade, enquanto entidade cristalizada e duradoura. Latour afirma que a ideia de intimidade consigo e de busca do conhecimento daquilo que se é, apoia-se na compreensão de que o sujeito é dotado de essência. Contudo, consonante Foucault e Latour, tal essência não é verificada, pois se observa a agência de diversas linhas de força sobre as quais não se tem total controle e cujo efeito é o próprio sujeito. Deste modo, práticas psicológicas que traçam uma história linear em busca de explicações para o que se denomina de personalidade tem como principal efeito a adaptação pouco refletida a um contexto dessingularizante. Estas compreensões implicam diretamente na atuação de pesquisadores e profissionais, uma vez que o projeto ético do profissional de psicologia deve apoiar-se em um cuidado criativo e crítico.pt_BR
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