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dc.contributor.authorAraújo, Camille Feitosa de-
dc.contributor.authorMartins, Elizabeth Dias-
dc.date.accessioned2019-09-03T17:40:49Z-
dc.date.available2019-09-03T17:40:49Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45374-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherARAÚJO, Camille Feitosa de, MARTINS, Elizabeth Dias. O peso e a exteriorização do pecado nos cordeis de metamorfose: um estudo residual. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura popularpt_BR
dc.subjectResiduos medievaispt_BR
dc.subjectPecado e puniçãopt_BR
dc.titleO peso e a exteriorização do pecado nos cordeis de metamorfose: um estudo residualpt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrMuito mais que um elemento de comunicação do sertanejo pouco letrado, o cordel é, como assinala Manuel Diégues Júnior (1973, p.147), o lugar onde encontramos traduzido “o próprio espírito da sociedade”. Isto é, a literatura de cordel manifesta muito do imaginário de um povo, pois é uma arte que carrega em sua essência um patrimônio cultural no qual muitas vozes fazem-se presentes, contando as mais diversas histórias. Sabe-se que, historicamente, a cultura nordestina apresenta forte viés religioso, resultado também do projeto colonizador, no qual a fé cristã foi amplamente difundida pelos povos que aqui aportaram e que traziam consigo, ainda tão arraigados, crenças e valores notadamente medievais. Propusemo-nos realizar uma investigação de folhetos de cordel cuja temática traz a metamorfose corporal de personagens transgressores de preceitos estabelecidos, a fim de constatarmos que existem, em tais produções, resíduos da mentalidade punitiva medieval, na qual aqueles considerados desviantes das normas instituídas pela moral cristã foram exemplarmente castigados, assinalados, muitas vezes, com a “marca da infâmia”. Do mesmo modo, nas “estórias” cordelísticas escolhidas, as personagens violadoras das boas práticas assimiladas culturalmente perdem a forma humana, transmutadas, quase sempre, em animais, situação que evidencia o peso de seus maus atos que as alija do convívio normal em sociedade. Portanto, em nosso trabalho fez-se mister uma investigação do período medieval e da mentalidade arraigada na sociedade daquela época. Apresentamos, dessa maneira, parte de um estudo maior, interdisciplinar, na medida em que debruçamo-nos não apenas nos textos de teor literário, mas nos aspectos elucidados pela História. A Teoria da Residualidade é o aporte teórico de nossas investigações, e os cordéis analisados são: "A moça que virou cobra", de Severino Gonçalves; e "O rapaz que virou bode no estado do Paraná", de H. Renato.pt_BR
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