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Tipo: Resumo
Título: Densidade da madeira: uma forte estratégia de sobrevivência para as espécies lenhosa de ambientes semiáridos
Autor(es): Oliveira, Clemir Candeia de
Carneiro, Maria Karolina Basílio
Silva, Maria Virginia Oliveira da
Soares, Arlete Aparecida
Palavras-chave: Caatinga;Caracteres Funcionais;Potencial Hídrico
Data do documento: 2016
Instituição/Editor/Publicador: Universidade Federal do Ceará
Citação: OLIVEIRA, Clemir Candeia de et al. Densidade da madeira: uma forte estratégia de sobrevivência para as espécies lenhosa de ambientes semiáridos. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).
Resumo: Nos ambientes sazonalmente secos as espécies lenhosas apresentam diferentes estratégias de sobrevivência, morfológicas e fisiológicas, permitindo a coexistência destas. Assim, buscamos responder como a densidade básica da madeira (DBM) afeta o status hídrico das plantas ao longo do ano na Caatinga. Foram coletadas nos municípios de Pentecoste, Quixadá e Sobral – CE 44 espécies. Para determinar a DBM e a quantidade de água saturada (QASat), foram extraídos três discos amostrais dos ramos de 5 indivíduos por espécie, com aproximadamente 3 cm de comprimento e 2 cm de largura. As amostras foram submersas em água por 5 dias para atingir o ponto de saturação máximo. Seu volume foi determinado com base no princípio de Arquimedes. Os discos foram secos em estufa à 103º C até seu peso constante. A razão do peso seco e o volume determinou a DBM. Espécies com densidade < 0,5 g cm-3 foram consideradas de baixa densidade, e > 0,5 g cm-3, de alta densidade. A DBM e a QASat apresentaram correlação negativa (r -0.925, p < 0.0001). Para demostrar a variação do potencial hídrico (PHψ) ao longo do ano nas espécies com DBM distintas, usamos como modelo quatro espécies de baixa densidade (Cochlospermum vitifolium, Commiphora leptophloeos, Manihot carthaginensis e Amburana cearensis) e quatro de alta (Aspidosperma pyrifolium, Poincianella bracteosa, Mimosa caesalpiniifolia e Bauhinia cheilantha). As espécies que apresentaram baixa DBM armazenam maior QAsat no caule, variando de 172.25 a 297.63% do seu peso seco, enquanto que as de alta DBM variaram de 42 a 121,01%. O PHψ das espécies de baixa DBM variou pouco durante a estação chuvosa e seca. A média do PHψ no período chuvoso foi de -0,3 MPa e no período seco de -1.3 para as espécies que acumulam água no caule. As que não possuem essa estratégia foi de -0.6 MPa no período chuvoso e -7.0 na seca. Conclui-se que espécies de baixa DBM em ambientes sazonalmente secos apresentam menor variação sazonal no status hídrico do que as de alta DBM.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45372
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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