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Tipo: Artigo de Evento
Título: Tudo o que Aprendemos Juntos: a representação social do professor de música no cinema
Autor(es): Albuquerque, Luiz Botelho de
Penha, Gabriel Petter da
Palavras-chave: Professor de Música;Educação Musical;Cinema;Representação social;Machado, Sérgio. Tudo que Aprendemos Juntos (Filme, 2015 );Moraes, Antônio Ermírio de,1928-2014. Acorda Brasil! (Peça, 2006);Imaginário Social
Data do documento: 2016
Citação: ALBUQUERQUE, Luiz Botelho de; PENHA, Gabriel Petter da. Tudo o que Aprendemos Juntos: a representação social do professor de música no cinema. In: ENCONTRO REGIONAL NORDESTE DA ABEM DIVERSIDADE HUMANA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E CURRÍCULOS: INTERAÇÕES NA EDUCAÇÃO MUSICAL, 13., 5 a 27 out. 2016, Teresina (PI). Anais... Teresina (PI), 2016.
Resumo: Este artigo objetiva compreender a representação social do professor de música no cinema. Entendemos o cinema como meio de comunicação de massa que ganhou status artístico e que influi na construção de representações que incidem na dinâmica da sociedade. A problemática que baliza o nosso trabalho radica em algumas questões relacionadas à constituição da identidade profissional do professor de música. A fim de refletir sobre esta problemática, adotamos uma abordagem que contempla concepções teóricas diversas, como a Teoria Crítica da Sociedade e a Teoria das Representações Sociais, apontando elementos que sirvam à análise da sétima arte em sua dimensão representacional. Nosso objeto de análise é o longa-metragem brasileiro Tudo o que Aprendemos Juntos, lançado no ano de 2015, baseado na peça teatral Acorda, Brasil!, de Antônio Ermírio de Moraes, cujo tema é a educação em nosso país, a partir dos problemas enfrentados por um jovem violinista e professor de música, durante a formação de uma orquestra na favela paulistana de Heliópolis. Nossa metodologia consiste na revisão de literatura acerca dos problemas atinentes ao nosso objeto de estudo, assim como na assistência e análise crítica da obra cinematográfica supramencionada. Num contexto de progressiva desvalorização da atividade docente, sobretudo no campo da educação pública, importa que entendamos a construção de representações sociais acerca do professor de música como parte de um discurso que enfatiza o caráter “redentor” da docência e da música, o que visa, em última instância, à individualização da solução da problemática da educação no Brasil, reforçando valores tributários à democracia liberal, com ênfase no mito da meritocracia e do talento pessoal. Por outro lado, é imperativo pensar a identidade profissional do professor de música, uma vez que, a partir da Lei 11.679/08, a música passou a ser componente curricular obrigatório na disciplina Artes, nas escolas de ensino básico.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44670
ISSN: 2318-664X
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