Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/43929
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRamos Júnior, Alberto Novaes-
dc.contributor.authorFerreira, Anderson Fuentes-
dc.date.accessioned2019-07-23T10:16:06Z-
dc.date.available2019-07-23T10:16:06Z-
dc.date.issued2019-02-25-
dc.identifier.citationFERREIRA, A. F. Hanseníase em territórios das regiões norte e nordeste do Brasil: contextos epidemiológicos e operacionais de controle. 2019. 207 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43929-
dc.description.abstractLeprosy is a chronic infectious disease with a high morbidity and mortality burden. By affecting peripheral nerves, it has the potential to generate physical incapacity, with direct and/or indirect consequences on the affected persons, family groups or communities where they belong. The disease presents a focal pattern of occurrence, concentrating on clusters of high-risk. In Brazil, these areas are responsible for approximately 50,0% of the cases registered in the country. The North and Northeast regions are answerable for the most endemic states of the country. Objectives: To characterize the epidemiological and operational patterns of leprosy, including the spatial distribution, spatial clusters, and temporal trend in the North and Northeast regions, with analysis of the associated factors. Methods: This is a population-based mixed ecological study with spatial and temporal approach, using national morbidity and mortality data on leprosy. The 2,244 municipalities of the two regions were used as units of analysis, including all new cases residing from 2001 to 2017. The mortality data refer to deaths in which leprosy was mentioned as the underlying or associated cause. Results: A total of 396,987 new cases were reported in the study period, 36,587 (9.2%) were in children under 15 years of age and 21,701 (5.5%) with Grade 2 Disability (G2D). We verified a reduction of the temporal trend for epidemiological indicators, but the Northeast showed a sustained trend of G2D (mean annual percentage change [AAPC] -1.7 confidence interval [CI] 95% -3.4 to 0.1). All States presented a reduction trend for detection in total cases and in cases under 15 years-old; however for both regions there were States presenting maintenance in the G2D rates. We identified areas of high endemicity in the states of Pará, Tocantins, Maranhão, Bahia, and Rondônia, areas with recurrence in temporal analysis, and confirmed by cluster analysis. The integrated analysis of operational indicators by the IntegraHans operational score (IHOS) indicates maintenance in the general trend (AAPC -0.2; CI 95% -0.6 to 0.0), with a reduction in this score for the Northeast region (AAPC -0.3*; 95% CI -0.6 to -0.1). The spatial analysis indicates that in some areas of high-rates, the best IHOS were verified. For the mortality analysis, a total of 4,907 deaths were identified (0.41/100,000 inhabitants, 95% CI 0.36 to 0.45). The trend was increased (AAPC 1.2*; 95% CI 0.0 to 2.4), with more relevance in the Northeast region (AAPC 1.5 * 95% CI 0.1 to 2.9), identified areas with death concentration in the same areas with high endemicity. Epidemiological indicators show a positive correlation with the social determinants of health (SDH), highlighting the municipality urbanization, household density, sex ratio, and average per capita income. Conclusions: Leprosy remains a public health problem still to be overcome in the study regions. Physical disabilities are a reality, as are the poor performance of health services and elements of social vulnerability. In addition to the qualification of the control actions, the need to improve the socioeconomic conditions of the population and reduce inequities is emphasized. Together, they can be strategies for effective coping with endemic diseases in the municipalities of the Northeast and in the North of the country.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHanseníasept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectIndicadores de Morbimortalidadept_BR
dc.titleHanseníase em territórios das regiões norte e nordeste do Brasil: contextos epidemiológicos e operacionais de controlept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorCorona, Francesco-
dc.description.abstract-ptbrA hanseníase é uma doença infecciosa crônica com elevada carga de morbimortalidade. Ao acometer nervos periféricos, tem potencial para gerar incapacidade física, com consequências diretas e/ou indiretas nas pessoas afetadas, suas famílias, redes sociais ou comunidades. A doença apresenta um padrão focal de expressão, concentrando-se em clusters de alto risco. No Brasil estas áreas são responsáveis por aproximadamente 50,0% dos casos registrados no País. As regiões Norte e Nordeste são responsáveis pelos estados com maior endemicidade. Objetivo: Caracterizar os padrões epidemiológicos e operacionais de controle da hanseníase, incluindo distribuição espacial, aglomerados espaciais e tendência temporal nas regiões Norte e Nordeste, além da exploração de fatores associados. Métodos: Trata-se de estudo ecológico misto de base populacional com abordagem espaço-temporal, utilizando dados nacionais de morbimortalidade relativos à hanseníase. Foram utilizados como unidades de análise os 2.244 municípios das duas regiões, com inclusão de todos os casos novos residentes de 2001 a 2017. Os dados de mortalidade remetem-se aos óbitos em que a hanseníase foi mencionada como causa básica ou associada. Resultados: No período foram notificados 396.987 casos novos, 36.587 (9,2%) em menores de 15 anos e 21.701 (5,5%) com Grau de Incapacidade Física 2 (GIF2). A tendência temporal dos indicadores epidemiológicos foi de redução, porém o Nordeste apresentou manutenção da tendência para GIF2 (variação percentual anual média [AAPC] -1,7; intervalor de confiança [IC] 95% -3,4 a 0,1). Todos os estados apresentaram tendência de redução da detecção geral e em menores de 15 anos, entretanto para ambas as regiões tiveram estados com manutenção para coeficientes de GIF2. Foram identificadas áreas de hiperendemicidade que se repetem ao longo do tempo nos estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Bahia e Rondônia, sendo comprovadas pela análise de clusters. A análise integrada de indicadores operacionais pelo escore operacional IntegraHans (EOIH) indica manutenção da tendência geral (AAPC -0,2; IC 95% -0,6 a 0,0), com redução do escore na região Nordeste (AAPC -0,3*; IC 95% -0,6 a -0,1). A análise espacial indica que em determinadas áreas de altos coeficientes de detecção foram verificados os melhores EOIH. Para a mortalidade, foram identificados 4.907 óbitos (0,41/100.000 hab.; IC 95% 0,36 a 0,45). A tendência foi de aumento (AAPC 1,2*; IC 95% 0,0 a 2,4), com maior relevância na região Nordeste (AAPC 1,5*; IC 95% 0,1 a 2,9), indicando concentração de óbitos em áreas de maior endemicidade. Os indicadores epidemiológicos analisados apresentaram correlação positiva com determinantes sociais em saúde, destacando-se a urbanização dos municípios, densidade domiciliar, razão de sexo e renda média per capita. Conclusão: A hanseníase mantém-se como um problema de saúde pública ainda a ser superado nas regiões do estudo. As incapacidades físicas são uma realidade, assim como o baixo desempenho dos serviços de saúde e os elementos de vulnerabilidade social. Para além da qualificação das ações de controle, ressalta-se a necessidade de melhorar as condições socioeconômicas da população e reduzir a iniquidades. Em conjunto, podem vir a ser estratégias para o efetivo enfrentamento da endemia nos municípios nordestinos e do norte do País.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_dis_afferreira.pdf7,56 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.