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dc.contributor.authorDantas, Hélio da Costa-
dc.date.accessioned2019-06-25T13:54:21Z-
dc.date.available2019-06-25T13:54:21Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationDANTAS, Hélio da Costa. A emergência da Amazônia como objeto de saber: intelectuais e instituições no Amazonas (1917-1953). In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 4200 096 2-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43040-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica; Wave Mediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCultura popular - Amazôniapt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectHistoriografiapt_BR
dc.titleA emergência da Amazônia como objeto de saber: intelectuais e instituições no Amazonas (1917-1953)pt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrAproximadamente, desde o final do século XIX, intelectuais de diferentes áreas e interesses têm produzido textos sobre a Amazônia. Não seria novidade afirmar que tal vocábulo desperta ideias muito diversas, às vezes conflitantes, e está plenamente disseminado no senso comum: de músicas populares a telenovelas, de pacotes turísticos a programas governamentais. De todas as imagens que o termo Amazônia evoca, o mais reproduzido e reforçado pelo senso comum é o da natureza vasta e dominante e da presença humana escassa. É usual nas campanhas governamentais ou em propagandas de eventos culturais a utilização de tais imagens. Não há dúvidas, inclusive, que a Amazônia é um objeto consolidado na pesquisa acadêmica. Contudo, mesmo no senso comum acadêmico tais imagens ainda são recorrentes. Mesmo em pesquisas que se propõem críticas, revisionistas ou de contraponto a uma “tradição” anterior, no momento de formulação de suas “contextualizações” remetem ainda que sub-repticiamente a tais imagens. Buscando evitar as continuidades irrefletidas e as supostas obviedades e tranquilidades em que repousam certos conceitos na pesquisa histórica, torna-se importante problematizar o conceito de Amazônia, tentando perceber a sua historicidade e analisando os diferentes discursos que contribuíram para dar consistência a este objeto de saber, delimitando-o num recorte espacial, cultural e histórico específico. Para dar conta da historicidade da Amazônia, parte-se do pressuposto teórico de que aquilo que entendemos como “real” ou “realidade” é construído socialmente através da representação. Este conceito, que ao longo do séc. XX permaneceu como um termo vago no senso comum das ciências humanas ganhou, recentemente, apuro teórico na pena de dois importantes autores: o sociólogo Pierre Bourdieu e o historiador Roger Chartier. [...]pt_BR
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