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dc.contributor.authorSilva, Joelma Tito da-
dc.date.accessioned2019-06-25T12:09:35Z-
dc.date.available2019-06-25T12:09:35Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationSILVA, Joelma Tito da. As muitas viagens dos textos: a circulação dos estudos bacteriológicos na Bahia em fins do século XIX. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 4200 096 2-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43030-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica; Wave Mediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTuberculosept_BR
dc.subjectEpidemiologia - Tuberculosept_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.titleAs muitas viagens dos textos: a circulação dos estudos bacteriológicos na Bahia em fins do século XIXpt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA cura da tuberculose era um objetivo perseguido cotidianamente no laboratório do doutor Koch, ao passo que, na Inglaterra, o uso do fenol em cirurgias aparecia como método para combater infecções hospitalares apresentado por Lister e seus discípulos. Entre a classificação do verdadeiro e do falso, o mundo dos microorganismos era aos poucos devassado, enquanto a imprensa médica e os jornais de circulação geral faziam o público tomar conhecimento dos novos experimentos médico-científicos. Nas folhas impressas as notícias circulavam de forma a atualizar freneticamente o leitor atento aos novos resultados das pesquisas realizadas nos mais famosos laboratórios do ocidente e cujas conclusões parciais eram apresentadas em comunicações feitas às sociedades científicas e aos congressos especializados. É precisamente sobre esse movimento dos textos científicos que trataremos neste pequeno ensaio, cujo objetivo é analisar a recepção dos estudos bacteriológicos na década de 1890 entre os médicos baianos, particularmente ligados à Faculdade de Medicina e Farmácia do Estado. Para a realização desta análise utilizamos como fonte principal os textos, ofícios e notas publicadas na Gazeta Médica da Bahia, editada no âmbito da Sociedade Médica da Bahia (SMB) e fundada em 1866 pela iniciativa de facultativos como Virgílio Damásio, Silva Lima e Pacífico Pereira. A Gazeta Médica da Bahia (GMB) era descrita na Memória do Estado referente ao ano de 1892 enquanto uma “antiga e conceituada publicação scientífica”, de periodicidade mensal, editada por fascículos, contendo entre 60 e 64 páginas com uma tiragem de 500 exemplares por número, semelhante ao montante verificado na publicação da Revista do Ensino Primário. Isso demonstra o alcance restrito dessas revistas apresentadas enquanto “científicas e literárias”, deliberadamente direcionadas para um leitor interessado em assuntos acadêmicos (VIANNA; FERREIRA, 1893, p.278). Se no primeiro caso a promoção da ciência médica justificava a publicação do periódico para um público especializado, composto não somente por médicos (práticos e professores), como também por acadêmicos de medicina matriculados na faculdade que se instalara na Bahia desde a primeira metade do século XIX. O segundo periódico pretendia promover as discussões pedagógicas que deveriam ser divulgadas no meio do professorado. [...]pt_BR
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