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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/43029
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | Hospital Getúlio Vargas: a atuação da política de saúde pública em Teresina, 1937-1945 |
Autor(es): | Silva, Iêda Moura da |
Palavras-chave: | Políticas públicas;Discurso nacionalista e de integração das cidades;Pensamento foucoultiano |
Data do documento: | 2012 |
Instituição/Editor/Publicador: | Expressão Gráfica; Wave Media |
Citação: | SILVA, Iêda Moura da. Hospital Getúlio Vargas: a atuação da política de saúde pública em Teresina, 1937-1945. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012. |
Resumo: | Mediante a análise de uma história sócio-cultural que toma a saúde e a doença como foco de reflexão, observa-se que a doença se estrutura a partir de um lócus social. Desse modo, a medicina social surge a partir da política de saúde pública de interesse do Estado, viabilizando então suas práticas no âmbito das sociedades. Para Michel Foucault, um dos principais teóricos utilizados pela historiografia acerca da saúde, a medicina social se fazia presente no espaço urbano, pois se “baseava no sentido de controlar os meios considerados infecto-contagiosos, e como a cidade para essa medicina urbana era um local de propagação de doenças, daí a necessidade de medicalização do meio urbano” 1 Segundo o pensamento foucoultiano, a história da saúde pública enfatiza o poder do Estado, das instituições políticas e saberes científicos na área da saúde, que acabam se constituindo como instrumento de controle social e construtores de uma identidade nacional. Porém, o processo de estruturação e institucionalização da política de saúde pública no país inicia-se a partir da implantação do regime republicano em 1889. Nesse período, o governo republicano adotou uma política de saúde que visava à salubridade2 das cidades em detrimento da saúde individual e coletiva. A saúde da população preocupava o Estado, quando esta representava uma ameaça à cidade e aos interesses particulares dos governantes locais que pregavam discursos de modernização e progresso. Com isso, as questões médicas e sanitaristas tornaram-se metas de governos estaduais e federais da República Velha, que visavam à implantação de uma ideologia modernizadora para o país. Através dessa política intervencionista e social do governo federal, as políticas de saúde pública se constituíram num discurso nacionalista e de integração das cidades. [...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43029 |
ISBN: | 978 85 4200 096 2 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DHIS - Trabalhos apresentados em eventos |
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