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dc.contributor.authorWanderley, Helmara Giccelli Formiga-
dc.date.accessioned2019-06-25T12:07:51Z-
dc.date.available2019-06-25T12:07:51Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationWANDERLEY, Helmara Giccelli Formiga. A loucura reclusa em Parahyba do Norte no início do século XX: a problemática da [in]visibilidade. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 4200 096 2-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43028-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica; Wave Mediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHospital Colônia Juliano Moreira - Paraybapt_BR
dc.subjectHospital psiquiatricopt_BR
dc.titleA loucura reclusa em Parahyba do Norte no início do século XX: a problemática da [in]visibilidadept_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA inauguração do hospital Colônia Juliano Moreira, em Parahyba do Norte, marcou o dia 23 de junho de 1928, como um dia de conquista, noticiou o Jornal “A União”, no dia 26 daqueles mês. Conquista, realmente, e das maiores, no ponto de vista da assistência aos alienados, que entre nós não evoluira para uma forma scientífica racional. Foi o que alcançou a Parahyba com o início do funcionamento de um estabelecimento daquele gênero, ocupando um prédio modelar, organizado sob bases as mais consentâneas com a cultura psychiatrica da hora atual, e entregue á direciona de uma competência medica de todo o ponto reconhecida. [...] conta a nossa terra uma fundação apparelhada para substituir o amparo puramente material que entre nós recebiam os enfermos das moléstias mentais, por um regime de tratamento e reclusão a portas abertas, que deveras honra o nosso atingido grão de cultura. Permanecíamos no estágio que sucedeu á concepção de que os doentes psychicos eram possessos e endemoniados, perseguidos por espíritos. Estávamos ainda no período de punição ou o que equivalia a isto: trancávamos em prisões os alienados, numa promiscuidade que não distinguia os portadores de diversas psicoses. Regressávamos, portanto, áquela época em que de nada valia o socorro da Sciences, por isso que se reputava desnecessário o concurso medico. (A UNIÃO, 26.06.1928). grifos nossos O discurso proferido pelo Dr. Newton Lacerda, por ocasião da inauguração do Hospital Psiquiátrico, em Parahyba do Norte, e que foi publicado no Jornal oficial do Estado, “A União”, em 26 de julho de 1928, sinaliza para as mudanças “desejadas” e/ou, supostamente, esperadas, pelas elites daquela urbe, no universo da loucura, a partir da institucionalização do saber psiquiátrico. Tal saber fez-se representar, naquele momento, pelo médico alienista Mario Coutinho, assim como, pelo próprio Newton Lacerda, que, à época, era detentor de grande prestígio político e social junto as governanças e demais leites daquela cidade, o que lhe garantiu o cargo de Diretor da instituição psiquiátrica. [...]pt_BR
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