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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorGois, Sarah Campelo Cruz-
dc.date.accessioned2019-06-25T10:43:14Z-
dc.date.available2019-06-25T10:43:14Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationGOIS, Sarah Campelo Cruz. Mulheres da borracha: as bem traçadas linhas da migração. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 4200 096 2-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43020-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica; Wave Mediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectHeroismopt_BR
dc.subjectNovas terraspt_BR
dc.titleMulheres da borracha: as bem traçadas linhas da migraçãopt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrQuando criança, minha avó sempre contava que um dia ele saiu para comprar cigarros e foi embora para as terras do Norte. O melhor era ouvir sobre suas aventuras com índios, onças, cobras e como ele ficou tão rico, casou-se com uma índia de cabelos compridos e por isso nunca mais voltou. Em busca do El Dourado prometido pela fartura da floresta tropical, meu bisavô partiu para a Amazônia no início do século XX. Depois de sua partida, a família nunca teve nenhuma notícia. O que ficou do Velho Cruz foi a lembrança contada pela minha avó e o sobrenome da família. Sem nenhuma carta ou informação sobre o paradeiro dele, restou à sua família apenas imaginar o que lhe teria acontecido. E como notícia ruim chega depressa, a falta dela deve representar um final feliz. As narrativas construídas sobre a Amazônia estão cercadas de aventuras e imaginação. Analisando a função do personagem que deixa o lar1 , o migrante, temos a apresentação do Herói desbravador em busca de novas terras. Segundo Propp (1984): “[...] o Conto Maravilhoso, habitualmente, começa com certa situação inicial.” - a seca, nesse caso. Mesmo abandonando a família, a memória da migração de meu bisavô foi contada como um ato de heroísmo. Ao invés de imaginar que ele tivesse morrido, como aconteceu a um grande número de migrantes que para lá foram desde o início do século passado, a história que passou para netos e bisnetos era a de vitória e prosperidade. Com o advento de um sistema próprio de correspondência, o processo migratório que se operou durante a Segunda Guerra Mundial, buscava – ou pretendia aparentar - facilitar a troca de notícias com os familiares. Mas este sistema não teve grandes avanços e mesmo na segunda metade do século XX, muitas foram as famílias que continuaram inventando histórias sobre homens que migraram e desbravaram as terras do Norte. [...]pt_BR
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