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Tipo: Capítulo de Livro
Título: A prática pedagógica do (as) educadores(as) da EJA: traços de uma cultura coloniallsta ou de emancipação humana?
Autor(es): Frencken, Claudete da Silva Morais
Almeida, Virgínia Maria Giffone
Oliveira, Maria Zuila Alves de
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos - EJA;Educação - Brasil;Direito à educação - Educação de Jovens e Adultos
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: Edições UFC
Citação: FRENCKEN, Claudete da Silva Morais; ALMEIDA Virgínia Maria Giffone; OLIVEIRA, Maria Zuila Alves de. A prática pedagógica do (as) educadores(as) da EJA: traços de uma cultura coloniallsta ou de emancipação humana? In: FIGUEIREDO, João Batista de Albuquerque; SILVA, Maria Eleni Henrique da (orgs.). Formação Humana e Dialogicidade III: encantos que se encontram nos diálogos que acompanham Freire. Fortaleza: Edições UFC, 2012. p. 31-38.
Resumo: Os oprimidos que introjetam a "sombra" dos opressores e seguem suas pautas, temem a liberdade, na medida em que esta, implicando a expulsão desta sombra, exigiria deles que "preenchessem" o "vazio" deixado pela expulsão com outro "conteúdo" - o de sua autonomia. O de sua responsabilidade, sem o que não seriam livres. A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige uma permanente busca. Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz. Ninguém tem liberdade para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. (FREIRE, 1987, p. 34). A história da Educação de Jovens e Adultos - EJA no Brasil confunde-se com a luta histórica pelo direito à educação de pessoas jovens, adultas e idosas que, em algum momento de sua trajetória de vida, não puderam ter acesso ao direito à educação escolarizada. As políticas públicas e as diretrizes educacionais para EJA emanadas do governo central, através do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), como aquelas propostas pelos governos locais apontam para as ações de universalização do ensino fundamental, de garantias de novas oportunidades de acesso a níveis não cursados no tempo tido como o apropriado para a educação escolarizada. Apesar do movimento de universalização no que diz respeito ao ensino fundamental e especificamente à EJA, corre-se o risco de atrelarmos a oferta dessa modalidade a uma prática compensatória.[...]
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42889
ISBN: 978 85 7282 454 5
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