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dc.contributor.authorAlmeida Neto, José Maria-
dc.date.accessioned2019-05-10T17:18:07Z-
dc.date.available2019-05-10T17:18:07Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationALMEIDA NETO, José Maria. Acidentes de trânsito na Fortaleza do século XIX: os bondes de tração animal e a exigência de novas sensibilidades. In: CARVALHO, Daniel Alencar de; OLIVEIRA, Gilberto Gilvan Souza; BRAÚNA, José Dércio; ALMEIDA NETO, José Maria (orgs.). Em torno da narrativa. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2019. p. 167-176.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 420 1373 3-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41559-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica e Editorapt_BR
dc.subjectJosé Rosenopt_BR
dc.subjectHistória de vidapt_BR
dc.titleAcidentes de trânsito na Fortaleza do século XIX: os bondes de tração animal e a exigência de novas sensibilidadespt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrJosé Roseno teve as pernas esmagadas e faleceu logo depois de ser atropelado na Praça José de Alencar; Francisca de tal, cega, dormia na rua de madrugada quando sofreu grave impacto na cabeça vindo a falecer próximo à Fundição Cearense; Maximiniano tinha apenas três anos de idade quando foi esmagado e morreu imediatamente no Boulevard Visconde do Rio Branco; Severo Nonato da Costa viu seus filhos pela última vez numa quinta-feira à tarde quando saiu de casa e sofreu um acidente, vindo a falecer no local. Todos os acidentes relatados acima têm em comum o fato de terem acontecido por atropelamentos que envolveram os bondes de tração animal, os quais operavam o serviço de transporte público na cidade de Fortaleza, Ceará, no final do século XIX. Por meio da imprensa mapeamos esses acidentes por seus locais, datas e motivos apontados para que ocorressem. Homens, crianças, mulheres (jovens ou idosas), cegos ou surdos, todos esses tipos aparecem nas listas de acidentados entre as décadas finais do século XIX e o início do século XX. Mulheres e crianças estavam entre as vítimas que mais apareciam nos jornais. A imprensa, por sinal, não se fazia alheia aos acontecimentos; alguns acidentes aparecem simultaneamente em diferentes periódicos dando voz aos lados antagônicos da questão. Por meio das palavras o perigo se apresentava na rua e ocupava também as páginas dos órgãos de notícias, não raro estes publicando expressões como: “bond assassino”, “desastre”, “pobre infeliz morreu esmagado” ou detalhando as partes dos corpos que foram dilaceradas com o impacto do veículo sobre as vítimas. O recurso estilístico não se fazia por menos: a recorrência dessas expressões nos títulos das manchetes e corpo do texto nos vários casos denuncia um estilo de linguagem para chamar atenção do leitor e vender o jornal.[...]pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Capítulos de livro

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