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dc.contributor.authorGomes, Elane Cristina Rodrigues-
dc.date.accessioned2019-05-10T16:02:45Z-
dc.date.available2019-05-10T16:02:45Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationGOMES, Elane Cristina Rodrigues. Entre o sensível e a história da doença: Frei Daniel Samarate e a lepra (Belém, 1909-1922). In: CARVALHO, Daniel Alencar de; OLIVEIRA, Gilberto Gilvan Souza; BRAÚNA, José Dércio; ALMEIDA NETO, José Maria (orgs). Em torno da narrativa. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2019. p.157-166.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 420 1373 3-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41557-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica e Editorapt_BR
dc.subjectSofrimento socialpt_BR
dc.subjectAsilo do Tocundubapt_BR
dc.subjectDiário pessoalpt_BR
dc.titleEntre o sensível e a história da doença: Frei Daniel Samarate e a lepra (Belém, 1909-1922)pt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrPor volta das cinco horas do dia 27 de março de 1914, Frei Daniel Rossini Samarate viveu o sofrimento de ser isolado ao ser diagnosticado como portador de lepra, por decisão médica foi internado no afamado Asilo do Tocunduba, em Belém. O seu diário é uma janela para os recônditos sentimentos de um leproso que narrou a doença no corpo e viveu as contradições entre a salvação em busca de uma vida eterna e as dores das marcas da doença que invadiu seu corpo e o cotidiano. A sua escrita relata a angústia de ter sua liberdade cerceada pelo isolamento no leprosário e também a dificuldade de aceitação nos primeiros anos em que já apresentava indícios da doença. Folhear as páginas do diário é também pensar a questão da memória associada a delicados temas da existência humana, tal como a negação da doença, a hostilidade sentida pelo isolamento e a constante presença da morte. O registro do tempo cronológico é o ponto de partida em cada dia registrado pelo religioso; revelando ao leitor uma rede de tempo, o conteúdo foi muito além das tarefas eclesiásticas que realizou, mostrou-se um caminho também para expressar a solidão, as lembranças de um tempo transcorrido em que a doença talvez ainda não fosse sua companheira. Porém a datação confere apenas um pressuposto do que se conhece como “tempo histórico”, a escrita nesse caso “atesta como a experiência do passado foi elaborado em uma situação concreta, assim como a maneira pelas quais expectativas, esperanças e prognósticos foram trazidos à superfície da linguagem”. (Koselleck, 2006, p. 15). [...]pt_BR
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