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dc.contributor.authorBraúna, José Dércio-
dc.date.accessioned2019-05-10T14:32:05Z-
dc.date.available2019-05-10T14:32:05Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationBRAÚNA, José Dércio. Investigações de um dançarino sutil: Gonçalo M. Tavares e a ficção como prática-pensadora. In: CARVALHO, Daniel Alencar de; OLIVEIRA, Gilberto Gilvan Souza; BRAÚNA, José Dércio; ALMEIDA NETO, José Maria. (Orgs). Em torno da narrativa. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2019. p. 47-64.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 420 1373 3-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41549-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica e Editorapt_BR
dc.subjectMoisés e o monoteísmopt_BR
dc.subjectFicçãopt_BR
dc.titleInvestigações de um dançarino sutil: Gonçalo M. Tavares e a ficção como prática-pensadorapt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrUm murmúrio de uma nota de rodapé num texto em que se diz que ciência e ficção, sendo termos correlatos, são palavras perigosas levou-me a outro, no qual se analisa o estatuto da ficção a partir do texto “Moisés e o monoteísmo”, de Sigmund Freud. Nesse segundo texto, intitulado “A ficção da história”, diz-se sobre a “ambivalência” da escrita de Freud, de seu caráter de “jogo” entre a “‘lenda’ religiosa” e a “‘construção’ freudiana”, “entre o objeto explicado e o discurso analisador”, em suma, diz tratar-se de uma “ficção”, a ser entendida em sua ambiguidade de sentidos: uma produção, fabricação; mas também um disfarce, um embuste. Para o autor do texto, essa ficção de Freud (citando-o) é qual uma “bailarina em equilíbrio instável sobre as pontas” (dos pés). Logo adiante, o autor deixa assente uma indagação, não menos expressiva e instigante: “Eu me pergunto: que inquietante estranheza traça a escrita freudiana no ‘território do historiador’, no qual entra dançando?” Os textos lidos, o primeiro (com sua nota murmurante) e o segundo (com seus dançarinos inusitados), são de Michel de Certeau; foram eles que, pela expressividade da escrita, levaram-me a tornar a suas linhas mais de uma vez, sempre a me perguntar: que significa entrar num território alheio dançando? Que pensar da beleza dessa expressão? Ou, mais propriamente, o que essa beleza escrita faz pensar? Em mim, ela fez pensar muito. Deixou marcas. Tanto que às escrituradas indagações de De Certeau juntei a minha anotada admiração inquieta. Que ainda lá está, testemunhada (marcada, apontada a lápis) nas páginas de cada um desses livros. (De Certeau, 2011, p. 45; De Certeau, 2017, p. 331-333). [...]pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Capítulos de livro

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