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dc.contributor.advisorGomes, Dannytza Serra-
dc.contributor.authorAndrade, Francisco Rogiellyson da Silva-
dc.date.accessioned2019-05-08T13:28:46Z-
dc.date.available2019-05-08T13:28:46Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationANDRADE, Francisco Rogiellyson da Silva. Autoconceitos de leitura erigidos a partir de narrativas de vida de professores alfabetizadores. 2019. 192f - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41485-
dc.description.abstractThis Master’s Dissertation had as main objective to analyze self - concepts of reading erected from life stories narratives of literacy teachers. For this, we mobilize, from the theoretical presuppositions that emphasize us, three conceptions of reading: 1 - reducing, those that disregard the compression and / or confrontation of ideas and discourses as activities intrinsic to the act of reading; 2 - experience of life, which, through an introspective posture, the subject, through reading, can transform; and 3 - social practice, which allows the understanding of reading as an activity that takes place in specific social spheres and, as a result, that identity, discursive, ideological and cultural aspects intertwine in the interaction mediated by writing. Methodologically, we use the ethnossociological perspective elaborated by Bertaux (2010). This perspective, which falls within the scope of the case studies, understands that it is necessary to start from the subjects so that, subjectively, they interpret the social phenomena in which they are inserted. Thus, life narratives are the potential materials by which subjects narrate their experiences with a given object and reflect on it. In light of this, we collected oral narratives of life stories, recorded through voice recording applications, from the clinical perspective of collection, as reflected by Maia-Vasconcelos (2005), who understands the need for the researcher to bow before the subject, in order to give voice to him and, with that, to allow the interviewee to reflect on what he says, rather than wanting him to prove knowledge pre-formulated by the researcher. In light of this methodological construct, we interviewed eight literacy teachers. For analysis, which was also based on the clinical perspective elaborated by Maia-Vasconcelos (2005), three main categories of analysis were constructed for each specific objective: narratives that construct reading-reducing conceptions, narratives that construct reading as life experience and narratives who construct reading as social practice. The analysis allows the interpretation that the narrated experiences influence the pedagogical praxis of the subjects, who use different conceptions of reading to literate the students for which they are responsible. Thus, the self-concept constructed by the narratives are limited to the three approaches to reading constructed as categories of analysis. In addition, the subjects narrate that the schooling of literacy, therefore of reading, makes them perceive the act of reading in the light of conceptions that see the reading practice from moorings that measure the interpretation, considering there that the system itself privileges the oralization and the superficial analysis of the circulating texts in social practices.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectConcepções de leiturapt_BR
dc.subjectNarrativas de vidapt_BR
dc.subjectProfessores alfabetizadorespt_BR
dc.subjectLeiturapt_BR
dc.subjectEtnossociologia clínicapt_BR
dc.titleAutoconceitos de leitura erigidos a partir de narrativas de vida de professores alfabetizadorespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA presente Dissertação teve como objetivo principal analisar autoconceitos de leitura erigidos a partir de narrativas de vida de professores alfabetizadores. Para isso, mobilizamos, a partir dos pressupostos teóricos que nos abalizam, três concepções de leitura: 1 - redutoras, aquelas que desconsideram a compreensão e/ou a confrontação de ideias e de discursos como atividades intrínsecas ao ato de ler; 2 - experiência de vida, que, a partir de uma postura introspectiva, o sujeito, via leitura, consegue transformar-se; e 3 - prática social, que permite o entendimento da leitura como atividade que se realiza em esferas sociais específicas e, em função disso, que aspectos identitários, discursivos, ideológicos e culturais se imbricam na interação mediada pela escrita. Metodologicamente, valemo-nos da perspectiva etnossociológica elaborada por Bertaux (2010). Inserida no escopo dos estudos de caso, a etnossociologia entende que é necessário partir dos sujeitos a fim de que, subjetivamente, eles interpretem os fenômenos sociais em que se inserem. Com isso, são as narrativas de vida os materiais pelos quais os sujeitos narram suas experiências com um dado objeto e refletem acerca dele. A partir dessa perspectiva metodológica, coletamos, ao longo do mês de agosto de 2018, oito narrativas de vida orais, gravadas por meio de aplicativos de gravação de voz, à luz da perspectiva clínica de coleta, tal como refletida por Maia-Vasconcelos (2005), que entende a necessidade de o pesquisador inclinar-se ante o sujeito, a fim de dar voz a ele e, assim, permitir que o entrevistado reflita sobre o que diz. Para análise, que se valeu também da perspectiva clínica, foram construídas três principais categoriais para cada objetivo específico: narrativas que constroem concepções redutoras de leitura, narrativas que constroem a leitura como experiência de vida e narrativas que constroem a leitura como prática social. A análise permite a intepretação de que as experiências narradas influenciam na práxis pedagógica dos sujeitos, que se utilizam de diferentes concepções de leitura para alfabetizar os estudantes por que são responsáveis. Assim, os autoconteitos construídos pelas narrativas se circunscrevem às três abordagens de leitura construídas como categorias de análise. Além disso, os sujeitos narram que a escolarização do letramento, portanto da leitura, os faz perceber o ato de ler à luz de concepções que veem a prática leitora a partir de amarras que medem a interpretação, considerando aí que o próprio sistema privilegia a oralização e a análise superficial dos textos circulantes nas práticas sociais.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGL - Dissertações defendidas na UFC

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