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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/39773
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Uma Colônia no Brasil: intersecções entre o relato de viagem, a autobiografia e a autoria feminina |
Título em inglês: | Uma colônia no Brasil: intersections between the travel report, autobiography and feminine authority |
Autor(es): | Fachinelli, Pamela Pinto Chiareli Tabak, Fani Miranda Araújo, Joana Luiza Muylaert de |
Palavras-chave: | Relato de viagem;Escrita autobiográfica;Mme. van Langendonck |
Data do documento: | 2018 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Entrelaces |
Citação: | FACHINELLI, Pamela Pinto Chiareli; TABAK, Fani Miranda; ARAÚJO, Joana Luiza Muylaert de. Uma Colônia no Brasil: intersecções entre o relato de viagem, a autobiografia e a autoria feminina. Revista Entrelaces, Fortaleza (CE), v. 1, n. 14, p. 45-63, out./dez. 2018. |
Resumo: | Em 1857, uma época em que as mulheres se contentavam, ou eram obrigadas a dedicarem-se exclusivamente a vida familiar, a sexagenária Marie van Langendonck prefere tecer sua história. Trata-se de uma ilustre dama, poetisa e escritora que descreve suas experiências em Uma Colônia no Brasil, livro pouco conhecido no meio acadêmico. Publicado em 1862, na Bélgica, o livro nos proporciona um relato das experiências de Marie em terras brasileiras, entre os anos 1857 e 1859, período em que residiu em uma colônia ao sul do país. Ainda que contivesse o subtítulo Relatos históricos, quando o livro foi publicado, ele foi avaliado pela crítica como um diário, sem validade histórica, contudo, à medida que se pesquisava sobre o gênero, algumas questões de natureza teórica foram levantadas, uma vez que, o relato de Marie extrapolava características capitais apontadas por Blanchot e Lejeune inerentes ao diário. Ainda, procura-se revelar como a reconstrução memorialística de Mme. van Langendonck converge a uma atitude de escrita própria, que ultrapassa as noções de gênero, de maneira que o espaço autobiográfico da obra esta intrinsecamente ligada à condição de Marie como mulher, escritora e personagem em uma sociedade marcada por inúmeros preconceitos, que delimitavam a atuação da mulher. |
Abstract: | In 1857, a time when women were content, or were forced to devote themselves exclusively to family life, the sexagenarian Marie van Langendonck prefers to weave its history. She is an illustrious lady, poetess and writer who describes her experiences in A Colony in Brazil, little known book in the academic environment. Published in 1862 in Belgium, the book provides an account of Marie's experiences in Brazilian lands between 1857 and 1859, whenshe lived in a colony in the south of the country. Although it contained the subtitle Historical Reports, when the book was published, it was evaluated by the critics like a diary, without historical validity, however, as it was researched on the genre, some questions of theoretical nature were raised, since, Marie's account extrapolated capital characteristics pointed out by Blanchot and Lejeune inherent in the diary. It is also intended to reveal how the memorialistic reconstruction of Mme. Van Langendonck converges to an attitude of self-writing that goes beyond the notions of gender, so that the autobiographical space of the work is intrinsically linked to the condition of Marie as a woman, writer and character in a society marked by innumerable prejudices, that limited the woman's performance. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39773 |
ISSN: | 1980-4571 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas |
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