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dc.contributor.authorSilva, Francisco Amsterdan Duarte da-
dc.date.accessioned2019-02-12T13:16:55Z-
dc.date.available2019-02-12T13:16:55Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationCAMUS, Albert. La Démocracie exercise de la modestie. In: CAMUS, Albert. Essais. Paris: Éditions Gallimard et Calmann-Lévy, 1965. Tradução de Francisco Amsterdan Duarte da Silva. Revista Dialectus, Fortaleza (CE), ano 5, n. 13, p. 245-247, ago./dez. 2018.pt_BR
dc.identifier.issn2317-2010-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39612-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Dialectuspt_BR
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.subjectModéstiapt_BR
dc.subjectProblemática socialpt_BR
dc.titleDemocracia, um exercício de modéstiapt_BR
dc.title.alternativeLa Démocracie exercise de la modestiept_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrÀs vezes, por falta de algo melhor (naturalmente, no metrô), reflito sobre a democracia. Sabe-se que há uma atribulação nos espíritos no que se refere a essa noção tão útil. E, como gosto de travar conhecimento com o maior número de homens possível, procuro as definições que poderiam ser aceitáveis para a grande maioria. Não é coisa fácil e não me gabo de ter obtido sucesso. Mas acho que se pode chegar a algumas aproximações úteis. Para ser breve, eis uma delas: a democracia é o exercício político e social da modéstia. Resta explicá-la. Conheço duas espécies de raciocínios reacionários. (Já que é necessário precisar tudo, convenhamos em chamar de reacionárias todas as atitudes que visam a aumentar indefinidamente as servidões políticas e econômicas que pesam sobre os homens.) Estes dois raciocínios seguem em direções opostas, mas têm por característica comum a expressão de uma certeza absoluta. O primeiro consiste em dizer: “Nunca se modificará nada nos homens”. Conclusão – as guerras são inevitáveis, a servidão social está na natureza das coisas, deixemos que os fuzileiros fuzilem e cuidemos do nosso jardim (na verdade, geralmente se trata de um parque). O outro consiste em dizer: “É possível mudar os homens.Mas sua liberação depende de tal fator e é preciso agir de tal maneira para lhes fazer o bem.” Conclusão – é lógico oprimir: 1º aqueles que acreditam que não há mudança possível; 2º aqueles que não concordam a respeitodo fator; 3º aqueles que, mesmo concordando sobre o fator, não concordam com os meios destinados a modificá-lo; 4º todos aqueles, em geral, que pensam que as coisas não são assim tão simples.[...]pt_BR
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