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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/39148
Tipo: | Dissertação |
Título: | A construção pública da denúncia de estudantes contra professores na FACED/UFC: assédio? |
Autor(es): | Farias, Fernanda Rodrigues Machado |
Orientador: | Beserra, Bernadete de Lourdes Ramos |
Palavras-chave: | Antropologia do Ensino Superior;Pedagogia;Educação |
Data do documento: | 2018 |
Citação: | FARIAS, Fernanda Rodrigues Machado. A construção pública da denúncia de estudantes contra professores na FACED/UFC: assédio? 2018. 102f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação, Fortaleza (CE), 2018. |
Resumo: | A pesquisa na qual se baseia esta dissertação foi desenvolvida durante o curso de Mestrado em Educação Brasileira. O interesse surgiu, especificamente, no primeiro semestre de 2017, quando estagiei na disciplina Antropologia da Educação, oferecida aos alunos do terceiro semestre do curso de Pedagogia, e acabou se estendendo até o início de 2018. Através dos métodos da pesquisa antropológica, como a observação participante e a escrita de diários de campo, o que possibilita a “exotização do familiar”, meu objetivo é refletir, a partir do ponto de vista dos estudantes, sobre as denúncias de assédio realizadas por alunos contra professores. Interessa-me pensar sobre a publicização de tais denúncias e seus desafios e consequências para discentes e docentes. Para colaborar na interpretação dos dados em paralelo ao trabalho de campo, apoiei-me na leitura dos trabalhos sobre o Ensino Superior realizados pelos membros do grupo de Antropologia da Educação, visto que dialogam com esta pesquisa. Autores como Pierre Bourdieu, Bernadete Beserra, Rémi Lavergne e Gloria Gohn também foram fundamentais. No que tange, especificamente, à literatura brasileira sobre assédio, também dialogo com os trabalhos de Débora Boeckel, Marie-France Hirigoyen, Ruth Ferreira, Maria Freitas, José Coleta e Henrique Miranda. Com este trabalho, pretendo refletir e avaliar como as relações de poder na universidade e a falta de uma didática reflexiva contribuem para o surgimento de tensões descritas pelos interlocutores como “assédio”, Dessa forma, há duas perguntas de fundo que orientam a concepção deste trabalho, o seu desenvolvimento e a argumentação por mim feita: (1) até que ponto a universidade pública e as pessoas que a integram nas suas práticas cotidianas motivam e dão suporte à formação cidadã dos estudantes? e (2) o que leva os alunos a passarem do silêncio à denúncia, diante das situações por eles vividas como desconfortáveis? |
Abstract: | La recherche sur laquelle s’est basée cette mémoire de master a été développée durant le cours de Master en Education Brésilienne. L’interêt a émergé spécifiquement au premier semestre de 2017 quand j’ai fait un stage dans le cours appelé Antropologie de l’Education offert aux élèves du troisième semestre de la Faculté de Pédagogie qui a duré jusqu’au début de 2018. A l’aide de méthodes de la recherche antropologique comme l’observation participante et l´écrit de journal de terrain, ce qui permet « l’exotisation familiale », mon objectif est celui de réfléchir a partir du point de vue des étudiants à propos de plaintes de harcèlement réalisées par des élèves contre des professeurs. Je m’intérèsse à penser à propos de la publicisation de ces plaintes, ses défis et ses conséquences pour les étudiants et les enseignants. Pour collaborer avec l’interpretation des donnés en parallèle au travail de terrain, je me suis penché sur la lecture des travaux à propos de l’Enseignement Supérieur réalisés par les membres du groupe de l’Antropologie de l’Education car ils dialoguent avec cette recherche. Des auteurs comme Pierre Bourdieu, Bernadete Beserra, Rémi Lavergne et Gloria Gohn ont été aussi fondamentaux. En ce qui concerne spécifiquement à la littérature brésilienne sur le harcelèment, je dialogue aussi avec les travaux de Débora Boeckel, Marie-France Hirigoyen, Ruth Ferreira, Maria Freitas, José Coleta et Henrique Miranda. Avec ce travail j’ai envie de réfléchir et évaluer comme les relations de pouvoir dans l’université et la manque d’une didactique réflexive contribuent avec l’émergence des tensions décrites par les interlocteurs comme du « harcelèment ». De cette façon il y a deux questions de base qui guident la conception de ce travail, son développement et l’argumentation faite par moi : (1) jusqu’où l’université publique et les personnes qui l’intègrent dans ses pratiques cotidiennes motivent et donnent du soutien à la formation citoyenne des étudiants ? et (2) qu’est-ce qui conduit les élèves à passer du silence à la plainte, face aux situations vécues pour eux comme inconfortables ? |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39148 |
Aparece nas coleções: | PPGEB - Dissertações defendidas na UFC |
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