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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/38791
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Romão, Tito Lívio Cruz | - |
dc.contributor.author | Colares, Francisca Tânia Almeida | - |
dc.date.accessioned | 2019-01-14T14:09:27Z | - |
dc.date.available | 2019-01-14T14:09:27Z | - |
dc.date.issued | 2018 | - |
dc.identifier.citation | COLARES, Francisca Tânia Almeida. A linguagem poética na tradução da Eneida de Carlos Alberto Nunes: um estudo na perspectiva da teoria tradutória de Haroldo de Campos. 2018. 137f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38791 | - |
dc.description.abstract | Carlos Alberto Nunes (1897-1990) translated in 1981 the Aeneid of Virgil forging a hexametric verse that would correspond to the dactylic hexameter of Virgil. The hexameter of Nunes is predominantly dactylic, with sixteen poetic syllables and ictus falling at 1st, 4th, 7th, 10th, 13th and 16th, resulting in a tonic followed by two atonic, compounding the dactylic foot; the 16th syllable can be itself a foot or be accompanied by an atonic syllable, resulting in a trochee foot; to vary the rhythm of declamation, the hexameter of Nunes can present trihemimeral, penthemimeral and hephthemimeral caesuras. In the opinion of the critic Haroldo de Campos (1929 – 2003), Nunes’ labor is worthy consideration for his verses, otherwise, concerning language, it is not an undertakig aiming at new solutions. Haroldo de Campos believes that creative texts such as poetry or poetic prose, should be recreated, taking into consideration the phonic plan, the syntax, visual aspects, i.e., the dance of the words. In this process, the translator-recreator acts like the designer of the word. Considering Campos’ assertation, this work intends to analyze the translation process of Nunes, observing the expression form and content form, important aspects for a creative translation, in Campos’ opinion. The justification for this research lies in the fact that it approaches Nunes’ translation through the translating process. There are studies and papers about Nunes’ translations, but their aim is at the critic of the vernacular hexameter forged by Nunes. To analyze the translation process we observe the elocution in Virgil’s composition in the source text, in the excerpt Aen. 2.3-68 and Aen. 2.199-227 compared to the expression and the content forms in the target text. Our hypothesis is that the long verse dactilic hexameter of Nunes did not favor the recreation of language. The translator would always need to insert another word to complete the sixteenth poetic syllables and would not work on the poetry of the translation. With this research we expect to identify that Nunes worked on language in his translation, otherwise he did not translate the poem in a way that could be considered a recreation, i. e., he did not follow Campos’ theory. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Eneida | pt_BR |
dc.subject | Tradução do hexâmetro | pt_BR |
dc.subject | Carlos Alberto Nunes | pt_BR |
dc.title | A linguagem poética na tradução da Eneida de Carlos Alberto Nunes: um estudo na perspectiva da teoria tradutória de Haroldo de Campos | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.co-advisor | Sousa, Francisco Edi de Oliveira | - |
dc.description.abstract-ptbr | Carlos Alberto Nunes (1897-1990) traduziu em 1981 a Eneida de Virgílio forjando um verso hexamétrico que correspondesse ao hexâmetro datílico de Virgílio. O hexâmetro de Nunes é predominantemente datílico com dezesseis sílabas poéticas e icto incidente na 1ª, 4ª, 7ª, 10ª, 13ª e 16ª, resultando em uma sílaba tônica seguida de duas átonas, formando o pé datílico; a 16ª sílaba pode formar o pé sozinha ou seguida de apenas uma sílaba átona, formando um pé troqueu; para variar o ritmo da declamação, o hexâmetro de Nunes pode apresentar as cesuras triemímera, pentemímera e heftemímera. Na opinião do crítico e poeta Haroldo de Campos (1929 – 2003), o trabalho de Nunes é digno de consideração quanto ao verso, mas, no que se refere à linguagem poética, não é um empreendimento voltado para soluções novas. Para Haroldo de Campos, textos criativos, como poesia ou prosa poética, devem ser recriados levando em consideração o plano fônico, a sintaxe, aspectos visuais, ou seja, a dança das palavras. Nesse processo, o tradutor-recriador atua como designer da palavra. Considerando a afirmação de Campos, este trabalho tem como objetivo analisar o processo tradutório de Nunes, observando a forma da expressão e a forma do conteúdo, aspectos importantes para uma tradução criativa. Esta pesquisa justifica-se por abordar a tradução de Nunes pelo viés do processo tradutório. Existem estudos e artigos sobre a tradução da Eneida de Nunes, porém estão voltados para a crítica do hexâmetro vernáculo forjado pelo erudito maranhense. Para a análise do processo tradutório observaremos a elocução da composição de Virgílio no texto de partida para os trechos Aen. 2.3-68 e Aen. 2199-227 em comparação com a forma da expressão e a forma do conteúdo no texto de chegada. Nossa hipótese é que o verso longo do hexâmetro datílico de Nunes não tenha favorecido a recriação da linguagem. O tradutor precisaria sempre inserir mais uma palavra para completar as dezesseis sílabas poéticas e não poderia, com isso, trabalhar a poesia na tradução. Espera-se com esta pesquisa mostrar que Nunes trabalhou a linguagem poética em sua tradução, mas não trabalhou o poema de modo que pudesse ser considerado uma recriação, ou seja, não seguiu a teoria de Campos. | pt_BR |
Appears in Collections: | PPGLE- Dissertações defendidas na UFC |
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