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dc.contributor.advisorFunes, Eurípedes Antônio-
dc.contributor.authorCosta, Lia Monnielli Feitosa-
dc.date.accessioned2018-10-15T18:11:35Z-
dc.date.available2018-10-15T18:11:35Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationCOSTA, Lia Monnielli Feitosa. Cultura e cartografias de memórias: trabalho e migração de cearenses para Entrerios (PI) – 1940 1970. 2018. 136f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36490-
dc.description.abstractThe present study has as objective to analyze the narrative of migrants from Ceará to the EntreRios in Piauí, which happened from 1940 to 1970. The movements of these families, conditioned by the consequences of the dry, familiar derangements or other issues, were influenced, also, by an improvement of life expectation. Dry times, escaping hunger and misery, searching other possibilities of relations of field work, even without access to the land, are feelings that moved these people from Ceará to engage in travels searching a “better land”. These are workers who, while living in Ceará, lived of cultivations of “rootings” in stranger lands, under the system of payment of a rent. In this sense, the migration to Piauí, altered only a little the field worker condition, however, it was revealed as a plausible way, in contrasts to the roughness of “Ceará’s sertão”. The region known as EntreRios gets in the route of well living possibilities, because of its fertile lands, very good to cultivation and the fact of being rich in waters, Parnaiba and Poti rivers which cut those lands and woods, which, are full of “babaçuais”, that thrived the eyes of the people from sertão after long travelings. In this specialty, charted by the trajectories of narrators, notice that the work’s relation, firmed based in verbal contracts, the survival strategies were more and more fundamented, having as support the solidarity networks established among families, neighborhood, and combinations of strength of all the family core. When these life mean’s achievements are affected, disturbing the survival, families move again, searching better life conditions tasting flavors that are reformulated. One of these destinies was Teresina, where poor workers from the field become poor people from the city, marking trajectories of daily fights which configure, in the memories the ones living in the field as a space that is missed. We are guided in this work by oral narratives of men and women, on the look-out of their life experiences, and as a support to oral history, Governmental Accounts, studied periodics of the time, among other written registries.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectMigraçõespt_BR
dc.subjectNarrativaspt_BR
dc.subjectPiauípt_BR
dc.subjectWorkspt_BR
dc.subjectMigrationspt_BR
dc.subjectNarrativespt_BR
dc.titleCultura e cartografias de memórias: trabalho e migração de cearenses para Entrerios (PI) – 1940 1970pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente estudo tem como objetivo analisar narrativas de migrantes cearenses para o EntreRios Piauiense, ocorridas no período de 1940 a 1970. Os deslocamentos dessas famílias condicionados pelas consequências da seca, por desarranjos familiares ou outras questões, foi influenciada, também, pelas expectativas de melhoria de vida. Secas, escapar da fome e da miséria, buscar outras possibilidades de relações de trabalho no campo, mesmo sem o acesso à terra, são sentimentos que moveram estes cearenses a empreender travessias em busca de uma “terra melhor”. São trabalhadores que no Ceará viviam do cultivo dos roçados em terras alheias, sob o sistema de pagamento de renda. Nesse sentido, a migração para o Piauí, em pouco alterou sua condição de campesino, no entanto, revelou-se como um caminho plausível, em contraste às agruras do sertão cearense. A região do EntreRios entra na rota de possibilidades do bem-viver, por suas terras férteis, boas para o cultivo e ricas em água, rios Parnaíba e Poti, que cortam aquelas terras e as matas extensas de babaçuais, que vicejaram aos olhos dos sertanejos após longas travessias. Nesta espacialidade, cartografada pelas trajetórias dos narradores, percebemos que nas relações de trabalho, firmadas com base em contratos verbais, as estratégias de sobrevivências se fundamentam cada vez mais, tendo como suporte redes de solidariedade estabelecidas entre as famílias e vizinhanças, e combinação de forças de todo o núcleo familiar. Quando essas obtenções dos meios de vida são afetadas, prejudicando a sobrevivência, famílias deslocam novamente, em busca de melhores condições de vida ao sabor de expectativas que são reformuladas. Um destes destinos foi Teresina, onde trabalhadores campesinos pobres passam a pobres urbanos, marcando trajetórias de lutas cotidianas que configura na memória a vivência do campo como um espaço de saudade. Neste trabalho nos guiamos por narrativas orais de homens e mulheres, à espreita de suas experiências de vida, e como suporte à história oral, Relatórios Governamentais, periódicos do período estudado, dentre outros registros escritos.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Dissertações defendidas na UFC

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