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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSalgado, José Ronaldo Aguiar-
dc.contributor.authorVieira, Camila-
dc.contributor.authorCâmara, Ciro-
dc.contributor.authorCarneiro, Cristina-
dc.contributor.authorSampaio, Daniel-
dc.contributor.authorRamos, Fernando-
dc.contributor.authorLeite, Humberto-
dc.contributor.authorColares, Juliana-
dc.contributor.authorWanessa, Karine-
dc.contributor.authorCavalcante, Marcos Edson-
dc.contributor.authorFerreira, Maria Rita-
dc.contributor.authorPinheiro, Paulo Júnior-
dc.contributor.authorCampos, Tarciana-
dc.date.accessioned2018-09-06T19:27:57Z-
dc.date.available2018-09-06T19:27:57Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.citationVieira, C.; Câmara, C.; Carneiro, C.; Sampaio, D.; Ramos, F.; Leite, H.; Colares, J.; Wanessa, K.; Cavalcante, M. E.; Ferreira, M. R.; Pinheiro, P. J.; Camos, T.; Salgado, J. R. A. (2006)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/35575-
dc.descriptionABDUL-EL-HAJ, Jawdat. Memórias das revoluções pessoais de um palestino que vive no Ceará. Revista Entrevista, Fortaleza, n. 17, p. 28-56, jul. 2006. Entrevista concedida a Camila Vieira, Ciro Câmara, Cristina Carneiro, Daniel Sampaio, Fernando Ramos, Humberto Leite, Juliana Colares, Karine Wanessa, Marcos Edson Cavalcante, Maria Rita Ferreira, Paulo Júnior Pinheiro e Tarciana Campos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrevistapt_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectJerusalémpt_BR
dc.subjectProfessorpt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.titleMemórias das revoluções pessoais de um palestino que vive no Cearápt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrCorria, corria, corria. Saia da escola à manifestação e depois corria voltando para casa. Corria não das balas de borracha, que não existiam, ou de uma ameaça ingênua. Corna do gás lacrimogêneo e dos tiros, estes bem reais, que partiam do lado do estranho que invadira aquela sua terra com armas. Enquanto esses não atiravam, o seu lado atiçava. Em meio à manifestação estudantil, a revolução era feita com garrafas de Coca-cola - uma chuva de coquetéis molotov bombardeada o exército israelense. Entretanto, toda ação exige uma reação e por causa disso o garoto palestino corria. Era o que podia fazer. Corria, corria e corria até chegar em casa. Um dia, junto ao suor, veio o sangue. Aos 16 anos, Jawdat Abu-El-Haj levou um tiro nas costas durante uma manifestação. Só percebeu quando sua família apontou a camisa ensanguentada. Um médico, vizinho dele, declarou: foi pistola ou revólver, mas a bala não cravejou. Foi sorte um tiro de longe naquele que é, talvez, um dos mais amigos campos de batalha da humanidade: Jerusalém, cidade santa, de muitos donos e, ao mesmo tempo, de nenhum. [...]pt_BR
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