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dc.contributor.advisorFunes, Eurípedes Antônio-
dc.contributor.authorRodrigues, Eylo Fagner Silva-
dc.date.accessioned2018-08-27T11:50:35Z-
dc.date.available2018-08-27T11:50:35Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationRODRIGUES, Eylo Fagner Silva. Os párias da modernidade na “terra da luz”: “a gente ínfima” de Fortaleza no processo de regulação da mão de obra urbana (1877 - 1912). 2018. 403f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em História, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/35110-
dc.description.abstractThe domestic servants issue ran parallel to the discussions about the liberation of the slaves and has survived after Brazilian Abolition of slavery. It has also been crucial to the project of modernity of ruling classes, in the State of Ceará, since the 1870s. Such a subject matter concerned maintaining social hierarchies and was as much significant for slave traders as for abolitionists. Both intended to control free and freed workforce during the modernization process, focused on dominant families. Modernization required the inclusion (not without resistance) of a working ethos. For this purpose, several modes of policing the poor were established. The latter used to organize parties in order to occupy urban spaces, creating resistance enclaves, which can be understood as an expression of their worldview. Therefore, laughter turned to be an expression of a habitus of living. In this way, the resistance used to happen, in a veiled manner, by paternalism, and, in an opened one, by escapes, for instance. Servants used to escape as slaves also used to, since a long time, in seventh century. Consequently, it was determining to control servants as a way of accomplishing this modernity imposed by ruling classes. If poor were family-centered, they must be disciplined since there. Their way of living and livelihood clashed with what it is understood as civilized. However, what was most worrying for their tenants and guardians was the possibility for servants to become aware of their importance for dominant family structure. If they stopped working, this structure would be at risk, as well as the modern asymmetry which produced its outcasts, the dangerous classes, the “gente ínfima”.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCriados de servirpt_BR
dc.subjectAgregadospt_BR
dc.subjectPós-Aboliçãopt_BR
dc.subjectFortalezapt_BR
dc.subjectServantspt_BR
dc.subjectLive-in servantspt_BR
dc.subjectPost-Abolitionpt_BR
dc.subjectFortalezapt_BR
dc.titleOs párias da modernidade na "terra da luz": "a gente ínfima" de Fortaleza no processo de regulação da mão de obra urbana (1877 - 1912)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA questão dos criados de servir acompanhou os debates sobre a libertação dos escravos, e se perpetuou no pós-Abolição. Foi central, ainda, para o projeto de modernidade das classes dominantes, no Ceará, a partir da década de 1870. Tal tema dizia respeito à reposição das hierarquias sociais e era caro tanto a comerciantes de escravos, quanto a abolicionistas. Uns como os outros pretendiam controlar a mão de obra de livres e libertos ao longo do processo de modernização, centrado nas famílias dominantes. A modernização exigiu a incorporação (não sem resistências) de um ethos do trabalho; para tanto, deu-se diverso modo de policiamento dos pobres, que organizavam festas como forma de ocupar espaços na cidade, criando territórios de resistência, o que se pode ver como expressão de sua visão de mundo. O riso, nesse sentido, tornava-se expressão de um habitus de viver. Por esta via, a resistência se dava de modo velado, no âmbito do paternalismo, e aberto, a exemplo de fugas. Os criados fugiam, assim como evadiam-se os escravos desde há muito no Oitocentos. Controlar os criados era decisivo para a consecução da modernidade dos dominantes. Pois se era centrado nas famílias, os pobres deveriam ser disciplinados desde ali. Seus modos de ganhar a vida e de vivê-la destoavam do que se tinha por civilizado. No entanto, o que despertava receio nos locatários e tutores era a possibilidade de que se tornassem conscientes de sua importância para a ordem familiar dominante. Parando seus serviços, esta seria ameaçada, bem como, a modernidade assimétrica que produziu seus párias, as classes perigosas, a “gente ínfima”.pt_BR
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