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Tipo: TCC
Título: Caracterização da pesca artesanal no estuário do Rio Cocó, localidade de Sabiaguaba, Fortaleza - Ceará
Autor(es): Cardoso, Danilo dos Martinz
Orientador: Araújo, Rogério César Pereira de
Palavras-chave: Pesca artesanal;Cocó, Rio (CE);Estuários;Engenharia de pesca.
Data do documento: 2009
Citação: CARDOSO, Danilo dos Martinz. Caracterização da pesca artesanal no estuário do Rio Cocó, localidade de Sabiaguaba, Fortaleza - Ceará. 2009. 34 f. Monografia (Graduação em Engenharia de Pesca) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.
Resumo: As áreas estuarinas ocupadas por manguezais têm naturalmente atraído as populações humanas a habitarem seu entorno e, na maioria das vezes, essas pessoas recorrem ao ecossistema estuarino para retirar dele a fonte vital para sobreviverem, sem dar em troca os devidos cuidados de preservação, para que o mesmo continue perpetuando-se. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo da atividade pesqueira e do perfil socioeconômico dos pescadores (as) no estuário do rio Cocó, localidade de Sabiaguaba, Fortaleza — Ceará. Foi utilizada uma combinação de métodos quantitativos, através de um levantamento dos recursos pesqueiros explorados e práticas de pesca utilizadas, e métodos qualitativos, através da aplicação de um questionário semi-estruturado com um total de 31 pescadores. As artes de pesca utilizadas para a captura de peixes são a tarrafa de nylon, vara de madeira de mangue ou bambu, linha de nylon com anzol e rede de arrasto. As espécies de peixe mais capturadas são a Saúna (Mugil curema) e o Carapeba (Diapterus olísthostomus). As espécies de caranguejo exploradas são o Caranguejo Uçá (Ucides cordatus) e o Guaiamun (Cardisoma guanhumi), coletados através do uso da redinha de nylon, ratoeira e braceamento. Para a pesca do siri é utilizado o jererê, sendo o siri azul (Callinetes dannae) a espécie mais capturada. A ostra (Crassostrea rhizophorae) é extraída com o auxílio de uma faca ou facão. A pixoleta (Tagelus plebeius) é coletada com o auxílio de uma enxada. O sururu (Mytella falcata) é coletado manualmente sem auxílio de ferramentas. A idade média dos pescadores foi de 42,13 anos. Em relação ao nível de escolaridade, 80,6% só estudou até o nível fundamental. Nenhum dos entrevistados vive exclusivamente da pesca, porém, para 83,9% dos pescadores a pesca é de fundamental importância na formação da renda. Pode-se verificar que o rio Cocó se constitui uma fonte de subsistência para um número considerável de famílias que encontram nos manguezais seu último recurso de obtenção de fonte de proteína animal.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/33910
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