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dc.contributor.advisorSá, Leonardo Damasceno de-
dc.contributor.authorPinto, Igor Moreira de Sousa-
dc.date.accessioned2018-05-28T13:11:16Z-
dc.date.available2018-05-28T13:11:16Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationPINTO, Igor Moreira de Sousa. O Morro da Vitória : um estudo socioantropológico sobre agências constitutivas no calor de um conflito. 2017. 222f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/32314-
dc.description.abstractThis research embodies the occupation that birthed the Morro da Vitoria community, near the Farol Novo do Mucuripe, Fortaleza-Ce. It studies the political and social-spacial context of what happened, the practices, strategies and actions from individual and collective agents amidst the strife. It analyses the constitution of Morro da Vitoria's “political community”, in addition to its social-spacial creation, the creation of the “Comissão" and the "Barracão" and its confronting and mediating agencies alongside the State, the organization of the community and its articulation with its allies, the constitution of the association’s founding “group" (and other organizational types) and the institution of the “community leadership”. Its about a series of happenings that began early 2001, which resulted in a great land-based conflict, after the occupation of blocks in the “hill" which were destined for the construction of a housing complex, in the center of an “urbanization" project that would cause the removal of families in the nearby beach areas to the hilltop, around the lighthouse. With that, there’s an intense process of transformations and spacial creation, of social relations and political legitimacies. In the context of social-spacial conflicts in the in the researched region, there’s a peculiarity: why is it that in the case of the Morro da Vitoria, besides occupying, did people decide to resist the eviction attempts? Keeping in mind that the occupations in the region characterized themselves much more as discreet resistance practices and that when there’s a repressive reaction the occupants come out without much resistance or see it fail, why did they decide to resist and how did they manage to win? To understand such a phenomenon, the research mobilizes sociological theories about the practices and strategies, individual agency and collective action, in addition to analyzing the emergency of the strife’s moral dimension by acknowledgement. Such theoretical collections speak to narratives taken through a relational and affective research where, besides the testimonies, looks for impressions, analysis and notions of the agents involved from years of coexistence and the making of the in-depth interviews, in an anthropological approach of the politics in which the “natives”, besides informing, participate in the theorizing process when it comes to the happenings, the agents and the involved institutions.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectOcupaçãopt_BR
dc.subjectAcontecimentopt_BR
dc.subjectLutapt_BR
dc.subjectHousingpt_BR
dc.subjectPoliticspt_BR
dc.titleO Morro da Vitória: um estudo socioantropológico sobre agências constitutivas no calor de um conflitopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa aborda a ocupação que deu origem à comunidade Morro da Vitória, próximo ao Farol Novo do Mucuripe, Fortaleza-Ce. Estuda o contexto sócio-espacial e político do acontecimento, as práticas, estratégias e ações de agentes individuais e coletivos em meio à luta. Analisa a constituição da “comunidade política” do Morro da Vitória, além da sua criação sócio-espacial, a criação da “Comissão” e do “Barracão” e suas agências confrontadoras e mediadoras junto ao Estado, a organização da comunidade e articulação desta com seus aliados, a constituição do “grupo” fundador da associação (e outras formas organizativas) e a instituição da “liderança comunitária”. Trata de uma série de acontecimentos desencadeados no início de 2001, que resultaram num grande conflito fundiário, após a ocupação de quadras no “morro” que estavam destinadas à construção de um conjunto habitacional, no bojo de um projeto de “urbanização” que implicaria remoção de famílias de áreas próximas da praia para o cimo do campo de dunas, em torno ao farol. Com isso, há um intenso processo de transformações e produção do espaço, de relações sociais e legitimidades políticas. No contexto de conflitos sócio-espaciais na região pesquisada, uma peculiaridade: por que no caso do Morro da Vitória, além de ocupar, pessoas decidiram resistir às tentativas de despejo? Levando em conta que as ocupações na região se caracterizam muito mais como práticas discretas de resistência e que quando há reação repressiva os ocupantes saem sem muita resistência ou veem esta frustrada, por que decidiram resistir e como conseguiram vencer? Para entender tal fenômeno, a pesquisa mobiliza teorias sociológicas sobre práticas e estratégias, agência individual e ação coletiva, bem como analisa a emergência da dimensão moral de luta por reconhecimento. Tais cotejamentos teóricos dialogam com narrativas colhidas através de uma pesquisa relacional e afetiva que, além dos relatos, busca impressões, análises e noções dos agentes envolvidos a partir de anos de convivência e da realização de entrevistas em profundidade, numa abordagem antropológica da política onde os “nativos”, além de informar, participam do processo de teorização a respeito dos acontecimentos, das agências e das instituições envolvidas.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGS - Dissertações defendidas na UFC

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