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dc.contributor.authorMartins, Rogério Parentoni-
dc.date.accessioned2018-05-23T12:25:54Z-
dc.date.available2018-05-23T12:25:54Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationMartins, R. P. (2017)pt_BR
dc.identifier.issn1984-4255 (online)-
dc.identifier.issn1984-4247 (impresso)-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/32153-
dc.descriptionMARTINS, Rogério Parentoni. Origem, evolução e manutenção do comportamento moral. Argumentos Revista de Filosofia, Fortaleza, ano 9, n. 18, p. 160-174, jul./dez. 2017.pt_BR
dc.description.abstractAs our knowledge of the social behavior in primates advances, the likelihood that moral behavior may have evolutionary basis also increases. This has been disputed by some anthropologists and social scientists who believe that moral behavior arose during the rise of civilization and that it evolved through learning. Nevertheless, there are signs of moral behavior in apes, particularly among chimpanzees and bonobos, who are closely related to humans and who live in small social groups made up by interacting individuals. The moral rules observed by their members reduce conflict and intensify social bonds. Moral behavior results from mutations whose bearers are positively selected due to their enhanced interaction abilities and capacity of building long lasting social bonds. To some philosophers, cultural anthropologists and social scientists, moral behavior is a product of civilization, hence an attribute inherent to human beings. Nietzsche traces the concepts of good and evil back to the influence of clerical and noblemen who exerted their power on the ignorant populus. The latter were bad and the former, good. Scientists and philosophers who admit that moral behavior is intrinsic to mankind have the fully evolved human species as their starting point; they will study moral behavior in historical time but ignore the influence of our evolutionary history.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherArgumentos Revista de Filosofiapt_BR
dc.subjectMoralidadept_BR
dc.subjectEvoluçãopt_BR
dc.subjectCulturapt_BR
dc.subjectComportamentopt_BR
dc.titleOrigem, evolução e manutenção do comportamento moralpt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrÀ medida que estudos sobre o comportamento social de primatas avançam, cada vez mais aumenta a probabilidade que o comportamento moral tenha base evolutiva, apesar da discordância de certos antropólogos e cientistas sociais. Estes acreditam que o comportamento moral originou-se a partir da formação das culturas e evoluiu por meio do aprendizado. Todavia, há indícios de comportamento moral especialmente em chimpanzés e chimpanzés pigmeus (bonobos); estes têm parentesco genético muito próximo aos humanos e vivem em sociedades constituídas por pequeno número de indivíduos interagentes. As regras morais cumpridas pelos indivíduos diminuem a incidência de conflitos e intensificam os laços sociais. O comportamento moral surgiu por meio de mutações e os indivíduos que as portam seriam selecionados pela sua capacidade de interagir e formar laços sociais mais duradouros. Estes além de reduzir a intensidade de conflitos, favoreceriam a estabilidade da estrutura social. Para certos filósofos, antropólogos culturais e cientistas sociais, o comportamento moral surge com a cultura, atributo que consideram pertencer exclusivamente ao humano. Nietzsche traça a origem dos conceitos bom e mau a partir da influência de nobres e sacerdotes que exerciam o poder sobre os pobres e ignorantes. Os primeiros eram os bons, os últimos os maus. Cientistas e filósofos, que admitem ser o comportamento moral específico do humano partem do homem já evoluído; estudam a manutenção do comportamento moral no tempo histórico de sua existência como espécie, mas ignoram a influência de sua história evolutiva no estabelecimento de regras morais.pt_BR
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