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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/31049
Tipo: | Dissertação |
Título: | Prematuridade tardia: morbidade e fatores maternos e gestacionais associados |
Título em inglês: | Late prematurity: morbidity and maternal and gestational factores associated |
Autor(es): | Paes, Liliana Soares Nogueira |
Orientador: | Feitosa, Helvécio Neves |
Coorientador: | Feitosa, Francisco Edson de Lucena |
Palavras-chave: | Recém-Nascido Prematuro;Mortalidade Infantil;Morbidade |
Data do documento: | 20-Mar-2018 |
Citação: | PAES, L. S. N. Prematuridade tardia: Morbidade e fatores maternos e gestacionais associados . 2018. 74 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Mulher e da Criança) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. |
Resumo: | Prematuros tardios, nascidos entre 340/7 e 366/7 semanas, correspondem a 70% dos prematuros em maternidades terciárias, têm antropometria semelhante aos neonatos a termo, mas morbimortalidade diferente, com impacto na saúde do indivíduo, no bem-estar da família e efeitos que podem perdurar por toda a vida. Objetivos: analisar a morbidade dos prematuros tardios em maternidade terciária, descrever o perfil dos prematuros tardios, comparar a morbidade dos prematuros tardios com neonatos a termo e entre si, avaliar a mortalidade dos prematuros tardios, identificar os fatores maternos e gestacionais associados à prematuridade tardia e elaborar um conjunto de estratégias de atendimento aos prematuros tardios. Métodos: coorte retrospectivo de base hospitalar, com caso controle aninhado, realizado em maternidade pública terciária de média complexidade, referência no estado do Ceará, de 01 de março a 15 de julho de 2017. Avaliaram-se 204 neonatos com idade gestacional entre 340/7 e 366/7 semanas e 205 entre 390/7 e 406/7 semanas. Os dados foram analisados através de software estatístico SPSS 22.0 e R 3.3.1. Resultados: Os prematuros tardios apresentaram maiores taxas de hipotermia (24,5%), hipoglicemia (30,4%), desconforto respiratório, tanto TTRN (28,4%) quanto SDR (2,5%), icterícia com necessidade de fototerapia (67,6%), uso de CPAP nasal (8,8%) e de ventilação mecânica (3,4%), infecção precoce (10,3%) e dificuldade de aleitamento (49%). Foram mais frequentemente admitidos nas unidades de cuidados intermediários convencionais e de terapia intensiva. Tiveram maior tempo de internação, 6,9 dias versus 3,7 dias. Os fatores maternos associados à prematuridade tardia encontrados foram: idade materna ≥ 35 anos, escolaridade ≥ 12 anos, desordens hipertensivas, diabetes e, especialmente, rotura prematura das membranas ovulares ≥ 18 horas, com razão de chance de 16,9. Houve três óbitos entre os prematuros tardios. Conclusão: houve maior morbimortalidade dos prematuros tardios, quando comparada aos nascidos a termo. Existe uma relação entre prematuridade tardia e, envelhecimento materno e inadequação do pré-natal, além de patologias maternas como desordens hipertensivas, diabetes e rotura prematura das membranas ovulares. Foi elaborado um conjunto de estratégias de atendimento a essa população. |
Abstract: | Late preterms, born between 340/7 and 366/7 weeks, correspond to 70% of preterm infants in tertiary maternities, have anthropometry similar to full term neonates, but different morbidity and mortality, with an impact on the health of the individual, on the well-being of the family and effects that can last for a lifetime. Objective: to analyze the morbidity of late preterm infants in tertiary maternity, to describe the profile of late preterm infants, to compare the morbidity of late preterm infants with term infants and to each other, to evaluate the mortality of late preterm infants, to identify the maternal and gestational factors associated with late prematurity and to develop a set of strategies for the care of premature infants. METHODS: a hospital-based retrospective cohort with a nested control case performed in a medium-complexity tertiary public maternity hospital, a reference in the state of Ceará, from March 1 to July 15, 2017. 204 neonates with gestational age were evaluated between 340/7 and 366/7 weeks and 205 between 390/7 and 406/7 weeks. Data were analyzed using statistical software SPSS 22.0 and R 3.3.1. Results: Late preterm infants presented higher rates of hypothermia (24.5%), hypoglycemia (30.4%), respiratory distress, both transient taquypnea (28.4%) and RDS (2.5%), jaundice requiring phototherapy (67.6%), use of nasal CPAP (8.8%) and mechanical ventilation (3.4%), early infection (10.3%) and difficulty in breastfeeding (49%). They were more frequently admitted to conventional and intensive care units. They had longer hospitalization time, 6.9 days versus 3.7 days. Maternal factors associated with late-onset prematurity were: maternal age ≥ 35 years, schooling ≥ 12 years, hypertensive disorders, diabetes and, especially, premature rupture of the ovary membranes ≥ 18 hours, with a chance of 16.9. There were three deaths among late preterm infants. Conclusion: there was higher morbidity and mortality of late preterm infants compared to full term infants. There is a relationship between late prematurity and maternal aging and prenatal inadequacy, as well as maternal pathologies such as hypertensive disorders, diabetes and premature rupture of the ovary membranes. A set of strategies of attendance to this population was elaborated. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31049 |
Aparece nas coleções: | MPSMC - Dissertações defendidas na UFC |
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